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Sabrina Savani colore paisagens Brasil afora

Ubatuba e Paraty ganham tons supersaturados na produção da artista

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 mar 2020, 06h00 - Publicado em 27 mar 2020, 06h00

Aos 22 anos, Sabrina Savani, de Campinas, encontrou em fotografias que fez em viagens realizadas em 2016 o material para a produção de uma nova série, ainda sem nome. Composto de sete obras, que podem ainda ter mais companheiras, o conjunto exibido no perfil @sasartee do Instagram tem em comum o uso de cores quentes e supersaturadas, que adquirem significados bastante distintos a cada trabalho.

Em Paraty Tropicália (acima; 2020), tons de roxo, vermelho e alaranjado “esquentam” a paisagem litorânea da cidade fluminense. Contudo, a sensação não é de calor excessivo, nem de destruição, já que as curvas das formações rochosas e as marcas do movimento da água também têm peso e transformam a cena em um flerte com a literatura fantástica ou a ficção científica. Em Ubatuba (abaixo; 2020), novamente a paleta “verão” aparece, porém não se tem uma visão caricatural de uma cena dita tipicamente brasileira, com direito a folhas de coqueiro. O traço que insinua a presença da Lua e o excerto de um poste de iluminação ajudam nessa quebra.

Ainda sobre a paleta, Sabrina cita uma grande gama de referências: o artista ganense Prince Gyasi, o fluminense Luang Senegambia Dacach Gueye, a baiana Márvila Araújo, sem esquecer o clipe Slide, parceria do cantor britânico Calvin Harris com o grupo americano de trap Migos. A peça audiovisual conduz para a observação do uso da luz natural na obra Parque Geológico Varvito (abaixo; 2020), uma área homônima, em Itu (SP). O brilho difuso, que quase cega, indica um elemento importante para a artista. “O Sol é uma constante nesta série. Ou fotografo cenas em que ele está nascendo ou se pondo”, detalha Sabrina, que também passeia pelo desenho e pelas colagens.

 

Sabrina Savani
Parque Geológico Varvito (2020) (Sabrina Savani/Divulgação)

 

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