Plataforma virtual reúne iniciativas e projetos artísticos independentes
Segunda edição da ‘Transe’ conta com representantes cariocas e paulistas do mercado da arte e propõe divulgação e troca de experiências
Desde a última quarta (10), o début da segunda edição do Transe reúne galerias, espaços culturais e projetos independentes em uma espécie de caminhada virtual. Se na seleção passada São Paulo era a origem de todas as iniciativas na plataforma que conecta o mercado de arte, no conjunto atual o Rio reivindica seu espaço. Estão lá a Portas Vilaseca Galeria e os projetos Lanchonete<>Lanchonete e Bela Maré, ambos colaborativos. Há ainda um integrante sem origem geográfica definida, o c.a.m.a., e outro que traz sotaque do Maranhão, o Chão SLZ, localizado na capital, São Luís.
No time de representantes paulistanos há o Jardim Miriam Arte Clube (Jamac), tocado pela artista Mônica Nador e moradores da região. Com dezessete anos de trajetória, a associação sem fins lucrativos oferece oficinas de desenho e xilogravura a comunidades periféricas. Novatos, mas já bastante comentados no circuito devido à proposta de trazer nomes de grupos sub-representados, são a galeria HOA e o projeto Afro. A primeira é comandada pela artista paulistana Igi Lola Ayedun e apresenta pinturas de Laís Amaral (destaque; 2020). O segundo tem à frente o jornalista Deri Andrade e exibe desenhos de Gustavo Nazareno e telas de Mariana Rodrigues. Acesse em transe.art.br/.
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Publicado em VEJA São Paulo de 17 de março de 2021, edição nº 2729