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Paulo Nazareth exibe fotos, pinturas, instalações e vídeos no Copan

Artista mineiro passou pela Bienal de São Paulo e pela Bienal de Veneza em 2015

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 abr 2022, 13h08 - Publicado em 8 abr 2022, 06h00
Pintura em tela com fundo laranja, onde três figuras humanas negras se postam no centro. Um deles está ajoelhado em frente a outro, enquanto o terceiro parece correr para a esquerda
Pintura da série "Vuadora" (2020): violência na tela (Bruno Leão Mendes/Wood DM/Divulgação)
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O artista mineiro Paulo Nazareth, que teve obras expostas na última edição da Bienal de São Paulo e na Bienal de Veneza em 2015, tem sua produção revista no Pivô em uma mostra chamada Vuadora. Fazem parte dela um conjunto homônimo de pinturas realizadas entre 2019 e 2020, fotografias, instalações e vídeos. Assinam a seleção a soteropolitana Diane Lima, um dos nomes à frente da curadoria da próxima Bienal de São Paulo, em 2023, e a paulistana Fernanda Brenner, fundadora e diretora artística do espaço.

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Não há uma linha cronológica na seleção, o que parece coerente ao se pensar na produção de Nazareth. Ele, muitas vezes, adota lógica parecida com o que diz o famoso verso da música, parceria do cantor Tom Zé com o falecido Elton Medeiros: “Tô te explicando para te confundir / Tô te confundindo para te explicar” (lembram?). Nessa toada, Nazareth faz uma paródia ácida de um ditado popular na série fotográfica Para Tampar o Sol com Seus Olhos (2010). Nela, o artista aparece em posições diferentes com arranjos feitos de caule e folha da taioba — planta que remete à culinária caipira, é usada em ritos do candomblé e sua raiz é empregada como cicatrizante. Em fotos da série Cadernos de África, que começou em 2013 e segue até hoje, veem-se pessoas que Nazareth encontrou no trajeto de sua casa, na cidade de Palmital, em Minas Gerais, para a Bolívia, por exemplo, e para a Nigéria.

Paulo Nazareth, artista plástico
O artista na série “Para Tampar o Sol com Seus Olhos” (2010): paródia ácida (Acervo fotográfico MAE/Divulgação)

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Permeia a mostra toda uma sensação de que, a qualquer momento, alguém que mora naquele lugar partirá ou chegará. Isso porque os trabalhos produzidos durante as andanças do artista caminhante são dispostos de maneira não tradicional — podem aparecer na parede, mas também na saída de um elevador e em uma espécie de mureta. Uma bicicleta, Banana Split (2021), reforça esse sentimento.

Avenida Ipiranga, 200 (Copan), bloco A, loja 54, centro, ☎ 3255-8703. Ter. a sáb., 13h/19h. Grátis. ♿ Até 17/6. pivo.org.br.

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Publicado em VEJA São Paulo de 13 de abril de 2022, edição nº 2784

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