Catavento recebe mostra sobre biodiversidade amazônica com arte e ciência
Exposição reúne descobertas do cientista suíço Emílio Goeldi e xilogravuras de seu filho, Oswaldo Goeldi
Até 30 de abril, o público do Museu Catavento poderá aprender mais sobre a biodiversidade amazônica. Está em cartaz O Legado Suíço-Brasileiro na Amazônia: Arte, Ciência e Sustentabilidade, fruto de uma parceria com o Museu Emílio Goeldi, de Belém, e a Associação Cultural e Artística Oswaldo Goeldi.
A mostra, já exibida em Brasília e porto Alegre, tem como protagonista o renomado cientista suíço Emílio Goeldi (1859-1917), que se mudou para o Brasil no fim do século XIX e desenvolveu pesquisas e estudos na floresta amazônica.
Com curadoria de Lani Goeldi, bisneta do estudioso, a exposição reúne trabalhos artísticos como a série Fauna, com 48 litogravuras de Ernest Lohse (1873-1930), artista alemão que retratou espécies da fauna observadas nas investigações, que tinham um foco especial para as aves. outra série exibida é Flora, composta por 22 xilogravuras de flores produzidas por Oswaldo Goeldi (1895-1961), filho do naturalista.
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Há ainda painéis e vitrines com objetos de descobertas até tecnologia de realidade aumentada para mostrar animais em movimento.
Trata-se de uma iniciativa da Embaixada da Suíça no Brasil e do Consulado Geral da Suíça em São Paulo. Depois de são paulo, a mostra segue para Florianópolis e Rio de Janeiro, ainda em 2024, encerrando sua itinerância em Belém, por ocasião da COP30, em 2025.
Museu Catavento. Avenida Mercúrio, s/nº, Parque Dom Pedro II, Centro, ☎ 3315-0051. → Ter. a dom., das 9h às 17h. R$ 15,00 (inteira), grátis às terças, para crianças até 7 anos e grupos de escolas públicas. Até 30/4. museucatavento.org.br.
Publicado em VEJA São Paulo de 8 de março de 2024, edição nº 2883