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Você conhece a múmia de Curitiba?

Restos mortais de uma mulher, apelidada de Tothmea, podem ser vistos no Museu Tutankhamon, na capital paranaense

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 fev 2020, 16h24
Tothmea: reconstrução facial de múmia feita em museu de Curtibida (Reprodução/ Youtube/Veja SP)
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O museu Tutankhamon, em Curitiba, Paraná, é a única instituição cultural no país a ter no seu acervo uma múmia egípcia. Essa exclusividade não é algo positivo, porque é consequência da destruição do acervo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, no incêndio, ocorrido em 2018.

A múmia, apelidada de Tothmea, não tem o período que viveu determinado com exatidão. Segundo texto do arqueólogo professor Moacir Elias Santos, ela foi uma egípcia que habitou às margens do Rio Nilo entre 1070 a 332 anos A.C., o que significa que é mais velha do que Jesus Cristo. Em um projeto desenvolvido na instituição, no ano de 2013, ela teve seu rosto reconstruído. Mais tarde, com caminhar da tecnologia, o retrato ganhou mais contornos. Veja o vídeo e fotos sobre essa iniciativa abaixo.

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Tothmea: com avanços tecnológicos, mais definição no rosto da “mulher-múmia” (Reprodução/Veja SP)

Tothmea não tem seu cargo na corte real conhecido, apesar de algumas pistas. “Sabemos que suas funções não eram propriamente sacerdotais, mas não podemos descartar a possibilidade de que ela tenha atuado como cantora ou até mesmo como musicista de um santuário da deusa”, afirma Santos.

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Tothmea: única múmia exibida no Brasil (Reprodução/ Youtube/Veja SP)

Situação parecida acontece com Tararo, múmia exibida na exposição Egito Antigo: do Cotidiano à Eternidade. “Embora não seja uma figura da realeza, a julgar pelo sarcófago, seu status social era alto. Ela levava o título de senhora da casa”, explica Paolo Marini, um dos curadores da exposição. 

As duas também tem a cidade de Tebas, atual Luxor, com lugar de proveniência. Essa coincidência não é à toa:, a região ao leste do Rio Nilo é tida como um dos maiores complexos funerários do Egito.

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De olho na múmia: Para saber mais sobre múmias, é importante descobrir que cargo essas mulheres e homens ocupavam e em que período viveram. Tararo, que está no CCBB, data de cerca de 700 anos a.C. e não era parte da realeza, apesar de ter um status social alto. (Selmy Yassuda)
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