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Um incêndio na noite da última quinta (25) destruiu o centro logístico do grupo Alke, localizado na rua Aurea Tavares, no Pargue Industrial das Oliveiras, em Taboão da Serra. O local armazenava obras de grandes nomes da arte, como Vik Muniz e Abraham Palatnik, e prestava serviços a galerias, como Nara Roesler e Simões de Assis. De acordo com a Folha de São Paulo, estima-se que havia por lá mais de 2 000 obras.
“Ainda não sabemos o número total de obras danificadas. Estamos fazendo esse levantamento com a seguradora e o grupo Alke. Eles foram bastante corretos, já na quinta nos avisaram do acidente. Tínhamos lá um conjunto de obras do Emanoel de Araújo, que seria embarcado para uma exposição nos Estados Unidos. É uma lástima para a cultura e história da arte brasileira”, afirma Guilherme Simões de Assis, diretor da galeria fundada por seu pai e que leva o sobrenome da família.
O grupo Alke possui apenas um galpão no estado de São Paulo, o local incendiado seria deixado em breve, já que eles iam fazer a mudança para outro lugar maior. Em nota enviada hoje (27), a empresa informou que ninguém ficou ferido no acidente e explicou o motivo de não relatar o número total de obras que estavam por lá: “Informações relativas as especificidades das obras, assim como quantidade e estado de eventuais obras serão prestadas apenas aos proprietários legitimados, assim como peritos, haja vista a natural confidencialidade e sigilosidade que envolve a relação das partes, bem como para o salvaguarda da segurança na prestação do serviço.” Confira abaixo o comunicado na íntegra.
O grupo Alke, empresa especializada em logística, mantendo a política de transparência, informa que o incêndio ocorrido no início da noite desta quinta-feira (25/03) na Rua Áurea Tavares no município de Taboão da Serra, em São Paulo, foi controlado pelo corpo de Bombeiros. A Brigada de Incêndio da unidade local atuou imediatamente para debelar as chamas e as operações de rescaldo continuaram ao longo da manhã desta sexta, dia 26. Ninguém ficou ferido.
O local abrigava algumas obras de artes. Todos os clientes já foram informados do ocorrido pelos representantes do grupo Alke. Ainda não há estimativa de valores de obras atingidas pelo incidente. Não é possível acesso ao local, que vai passar por perícia.
O Grupo ALKE está colaborando com as autoridades na apuração dos fatos que culminaram no incidente e já lavrou o boletim de ocorrência. Na história da empresa nunca existiu caso semelhante. A empresa ressalta, ainda, que estava em dia com Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), licença emitida pelo corpo de bombeiros que comprova legalmente que o estabelecimento está seguro.
Informações relativas as especificidades das obras, assim como quantidade e estado de eventuais obras serão prestadas apenas aos proprietários legitimados, assim como peritos, haja vista a natural confidencialidade e sigilosidade que envolve a relação das partes, bem como para o salvaguarda da segurança na prestação do serviço.
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