Vaivém, no CCBB, investiga as redes e as diferentes formas como elas são vistas no país. A mostra, que ocupa cinco pisos, conta com mais de 300 obras de 141 artistas e teve origem na pesquisa para o doutorado do curador Raphael Fonseca. No 3o andar, um dos temas abordados é a associação entre o item e a preguiça. Essa ideia, muito explorada no livro Macunaíma (1928), de Mário de Andrade (1893-1945), já estava presente no século anterior, em imagens como a da capa da revista O Mosquito (no detalhe), de 1882. Para ir além do clichê, a exposição traz outros usos para essa “cama instável”, como o observado na tela Nepu Arquepu (2019). A obra da amazonense Duhigó mostra que as redes, na sua etnia tukano, são parte do ritual do parto, servindo também para a amamentação do recém-nascido e o recebimento das bênçãos do pajé. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Álvares Penteado, 112, centro, ☎ 3113-3651. Quarta a segunda, 9h às 21h. Grátis. Até 29 de julho.