Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Imagem Blog

Arte ao Redor

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Uma curadoria de exposições, cursos e novidades dos museus, galerias e institutos culturais de São Paulo

Masp vira cenário de enchente em nova exposição de Clarissa Tossin

Museu também inaugura primeira individual póstuma do artista colombiano Abel Rodríguez

Por Ana Mércia Brandão
9 out 2025, 19h34
clarissa-tossin-masp
O Pior Ano (2024), de Clarissa Tossin (Brica Wilcox/Divulgação)
Continua após publicidade

Clarissa Tossin interveio nas paredes do primeiro andar do Edifício Lina, do Masp, para simular marcas de lama deixadas por uma inundação. O efeito foi criado a partir de uma tinta produzida com terra de três localidades que sofreram com as enchentes no Rio Grande do Sul — Cidade Baixa, Sarandi e Eldorado do Sul — e remete, também, aos desastres de Mariana, em 2015, e Brumadinho, em 2019.

Trata-se Volume Morto (2025), que integra Clarissa Tossin: Ponto Sem Retorno, individual que abre nesta sexta (10) com mais de quarenta obras das últimas duas décadas de produção da artista gaúcha, que tematiza a crise climática em seus trabalhos. Eles são feitos com resíduos e materiais relacionados ao colapso ambiental e refletem, também, sobre os incêndios em Los Angeles, nos Estados Unidos, cidade onde Clarissa mora.

clarissa-tossin-masp
‘Mortalha para Gaia’ (2025), de Clarissa Tossin (Brica Wilcox/Divulgação)

Museu também inaugura individual de Abel Rodríguez

Na mesma data, o primeiro subsolo do prédio recebe Abel Rodríguez — Mogaje Guihu: A Árvore da Vida e da Abundância. A primeira individual do artista colombiano após seu falecimento, em abril deste ano, oferece um panorama de sua produção, reconhecida pela representação dos saberes ancestrais sobre a flora e a fauna da Amazônia colombiana.

abel-rodriguez-masp
‘El árbol de vida y la abundancia’ (2016), de Abel Rodríguez (Nicolas Beraza/Divulgação)

Mogaje Guihu é como é chamado entre os povos Muinane e Nonuya, e Abel Rodríguez é o nome em espanhol que adotou quando foi forçado a sair da floresta. os destaques incluem algumas de suas últimas obras, de 2024 e 2025.

Continua após a publicidade

Até 23 de novembro, fica em cartaz, ainda, a Sala de vídeo: Emilija Škarnulyte, com a instalação Æqualia (2023), em que a lituana nada no Encontro das Águas, em Manaus, utilizando o próprio corpo como referência de escala para evidenciar a imensidão do local.

Masp – Edifício Lina. Avenida Paulista, 1510, ☎ 3149- 5959. → Ter., 10h/20h (grátis). Qua., qui., sáb. e dom., 10h/18h. Sex., 10h/21h (grátis, 18h/20h30). Entrada até 1h antes do encerramento. R$ 75,00. Até 1/2 (Clarissa Tossin) e até 5/4 (Abel Rodríguez).

Publicado em VEJA São Paulo de 10 de outubro de 2025, edição nº 2965.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja São Paulo* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Assinantes da cidade do SP

A partir de R$ 39,99/mês