Itaú Cultural apresenta exposição sobre Chiquinha Gonzaga
A partir da próxima quarta (24), estará aberta mostra sobre a vida e obra da primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil
A pianista e compositora carioca Chiquinha Gonzaga (1847-1935), vista no retrato acima aos 29 anos e na foto abaixo entre autores de teatro, em 1921, tem sua vida destrinchada em uma exposição com abertura prevista para quarta (24) no Itaú Cultural. “Como apresentar a Chiquinha como um mulher negra e musicista para uma população que tem a figura dela idealizada de outra forma?”, diz a produtora executiva Simoni Barbiellini sobre a questão que norteou o planejamento da mostra.
O caminho escolhido foi criar um trajeto cronológico, em que a história da artista corre em paralelo à história do Brasil. No primeiro núcleo, uma novidade. Há uma foto e uma espécie de certidão de batismo da mãe dela, chamada Rosa de Lima Maria, descrita como “parda liberta” no documento. O pai também aparece em um retrato. Era um militar branco, de nome José Basileu Neves Gonzaga, que brigou contra o preconceito da família para casar-se com a mulher amada.
Contudo, rompeu com a filha artista, que compôs a Valsa da Noite (1885), que surge na mostra no piano de Amaro Freitas, e a famosa Ô Abre Alas! (1899), que ocupa o espaço, com trechos que vão ser tocados por lá. Itaú Cultural. Avenida Paulista, 149, ☎ 2168-1777. Terça a sexta, 13h às 19h; sábados e domingos, 10h às 16h. Grátis. Agendamento em tinyurl.com/y232fs8u. Até 30 de maio.
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Publicado em VEJA São Paulo de 24 de fevereiro de 2021, edição nº 2726
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