Sem alarde, Pitanga passou a abrir no jantar
Conhecido pelos atraentes bufês de almoço, o Pitanga vem passando por modificações desde a metade do ano passado. O fundador Gilberto Geronimo Oller, o Peninha, cuja trajetória você conhece aqui, vendeu a casa para Rodrigo Tambelli em junho. Essa informação, porém, só se tornou conhecida no fim do ano passado. Aliás, o site do restaurante […]
Conhecido pelos atraentes bufês de almoço, o Pitanga vem passando por modificações desde a metade do ano passado. O fundador Gilberto Geronimo Oller, o Peninha, cuja trajetória você conhece aqui, vendeu a casa para Rodrigo Tambelli em junho. Essa informação, porém, só se tornou conhecida no fim do ano passado. Aliás, o site do restaurante está precisando de uma modificação urgente. Continua com as sugestões do Peninha.
Antes de se tornar chef e dono do Pitanga, o novo proprietário estudou educação física e fez mestrado em fisiologia humana na USP. Só então descobriu que queria ser cozinheiro, o que o levou a ingressar no curso de gastronomia do Senac, concluído em 2008. Em seguida, trabalhou em estabelecimentos como o Nonno Ruggero, do Shopping Cidade Jardim, o Kaá, sob a orientação do francês Pascal Valero, e o Pecorino, onde foi subchef.
Embora evite fazer alarde, Tambelli promoveu a primeira grande mudança no Pitanga ontem. O restaurante passou a abrir também para o jantar com opções à la carte e funciona de forma experimental nesta e na próxima semana, o tal “soft opening”.
Fui conferir ontem mesmo. Ainda não estão disponíveis todos os itens do cardápio. O chef insiste em chamar as entradas de tapas, mesmo que poucas delas tenham uma pegada espanhola. Não imagino, por exemplo, uma taperia vendendo bruschettas sob o sol da Andaluzia. Enfim, virou moda chamar todo tipo de petisco de tapa.
Belisquei a porção de patanisca de bacalhau, uma fritura portuguesa feita com leveza. O prato principal, uma dupla de escalopes de filé-mignon deliciosamente malpassada chegou na companhia de um risoto de parmesão com cubos crocantes de abóbora. A refeição com sobremesa (manjar de coco) e sem bebidas alcóolicas para uma pessoa deu 96,50 reais.
Causou certo desapontamento não a ausência de algumas opções do menu, mas o fato de o chef não ter um misto das chamadas tapas. Uma composição de vários petiscos seria muito bem-vinda. Agora é aguardar a fase de ajustes.