La Pastina assume a direção do Eat… Empório Restaurante
Um dos mais bem-sucedidos importadores de vinhos e alimentos finos do país, dono da empresa com seu sobrenome e da divisão de rótulos finos World Wine, Celso La Pastina assumiu a direção do Eat… Empório Restaurante no dia 20 de março. Junto dos sócios, o chef Manuel Coelho e o administrador Abílio Gurgel, o empresário […]
Um dos mais bem-sucedidos importadores de vinhos e alimentos finos do país, dono da empresa com seu sobrenome e da divisão de rótulos finos World Wine, Celso La Pastina assumiu a direção do Eat… Empório Restaurante no dia 20 de março. Junto dos sócios, o chef Manuel Coelho e o administrador Abílio Gurgel, o empresário entrou de cabeça na gestão do complexo gastronômico composto de restaurante, café-confeitaria, padaria, bar de cervejas, adega com bar de vinhos, feira orgânica, livraria e loja de utensílios de cozinha. O empresário explica que seu principal foco será o restaurante. Também fala da chegada à cidade do Eataly, que inspirou a montagem do Eat…
Confira a entrevista:
O que mudou no restaurante?
O almoço continua um sucesso pelo sistema de autoatendimento. Pretendemos reforçar o jantar com um cardápio mais vasto criado pelo Manuel [Coelho]. Continuará com clima informal, mas mais gastronômico. Em dezembro, lançamos o sushibar. Estava funcionando em soft opening só na happy hour e no jantar. Agora, estamos servindo comida japonesa também o almoço, sempre preparada pelo sushiman Bruno Teramoto. Também vou melhorar o serviço. Quero que se torne um lugar para celebrações e eventos.
Quando começou a fazer grelhados na televisão de cachorro?
Começamos três fins de semanas atrás. Um sucesso, pois é uma televisão diferente, que não conhecia. Tem prateleiras redondas que giram em vez dos espetos. Nela, podemos fazer todo tipo de carne: frangos, galetos, costelas, pernis e paletas. Antes, essas opções são preparadas primeiro pelo sistema sous-vide [embaladas com a marinada a vácuo em embalagem plástica e depois cozidas] e só então vão para a grelha.
Qual a importância do sous-vide nesse processo?
É o nosso diferencial. Conserva as características da carne e a maciez. Depois de pronta, pode ser mantida na geladeira por três semanas em refrigeração ou seis meses no congelador. Com essa facilidade, é possível fazer um jantar e se tornar um “grande chef”. Além do mais, por praticidade ,o cliente que for fazer o almoço no domingo, por exemplo, pode passar qualquer dia na loja e deixar a peça na geladeira de casa. ~É só dourar. Fica pronta entre quinze e vinte minutos dependendo do tipo de carne.
Quando pretende ativar o bar de vinhos?
Em breve. No máximo, em quinze dias. Faremos um trabalho forte tanto no almoço quanto na happy hour e no jantar. Teremos muitas opções em taça, conservadas nas máquinas Enomatic. Também promoveremos muitos wine-dinners.
Quais são os vinhos mais comprados para levar para casa?
Tem mais saída o francês Côte du Rhone Perrin, o argentino Andeluna Malbec, o chileno Emiliana Adobe, e os italianos Cecchi La Mora Morellino di Scansano e Farnese Montepulciano d’Abruzzo em garrafa Magnum.
Você comprou a Enoteca Fasano em de outubro de 2011. Até quando continuará usando a marca na fachada de suas lojas?
Este é o ultimo mês.
O que pensa da chegada a São Paulo do Eataly, fonte de inspiração para o Eat?
Acho muito bom, pois ajuda a divulgar o conceito, que é uma “Disneylandia” gastronômica e tem como maior diferencial das lojas tradicionais a possibilidade de se experimentar tudo no local.
Pretende replicar o Eat em outras cidades? Quais?
Sim, porque não? Como dizem os sócios da Ambev, não vale a pena pensar pequeno. Mas isso só a médio e longo prazo.
Qual a importância de uma importadora como a sua estar presente no varejo com lojas próprias?
É muito importante. O Eataly começou somente como varejista e hoje é dono de vários fornecedores: massa, vinho, conservas e etc. É a chance de gerar experimentação, que para mim é o melhor marketing nesse tipo de negócio.