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Na São Paulo de 1986, quem estivesse comemorando um aniversário poderia ser surpreendido por um serviço inusitado. Fantasiados de palhaços e com bexigas nas mãos, animados personagens apareciam para “entregar” poesias e declamar textos aos homenageados do dia. A surpresa era feita pelos grupos de telegrama animado, que trouxeram à cidade “um jeito original e alegre de […]

Por Thiago Ramaciotti
Atualizado em 26 fev 2017, 14h56 - Publicado em 28 ago 2015, 13h49
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Integrantes do grupo Mensagem, Telegrama e Cia.

Na São Paulo de 1986, quem estivesse comemorando um aniversário poderia ser surpreendido por um serviço inusitado. Fantasiados de palhaços e com bexigas nas mãos, animados personagens apareciam para “entregar” poesias e declamar textos aos homenageados do dia.

A surpresa era feita pelos grupos de telegrama animado, que trouxeram à cidade “um jeito original e alegre de mandar mensagens”, como anunciava a matéria de 20 de março daquele ano de VEJA SÃO PAULO.

Para contratar o serviço, era necessário somente ligar para grupos como o Mensagem, Telegrama e Cia., descrever as características do destinatário e  informar horário, local e tipo de apresentação. Eles costumavam aparecer em casamentos, despedidas de solteiro, formaturas e até hospitais.

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“Benedito Silveira Filho, 44 anos, dono do 9° Cartório de Protestos da cidade, por exemplo, achou ‘fantástico e de ótimo astral’ ter recebido, logo após uma operação no esôfago, ainda no hospital, uma mensagem de breve recuperação recitada por uma bruxa chamada Maga”, dizia o texto sobre a surpresa. “O único problema é que eu não podia rir”, brincava o homenageado.

No ano anterior, cerca de 300 apresentações haviam sido feitas por grupos de telegramas animados. A ideia era uma adaptação dos chamados singing telegram, à época famosos nos EUA e na Europa.

O trabalho era feito por atores profissionais e custava cerca de “150 cruzados por um príncipe encantado, uma dançarina de cancã, uma mulher-coração, um arlequim ou um encharcado mergulhador”.

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