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Seca antiga

Não é de hoje que os problemas com a seca tiram o sono do paulistano, levando o morador da cidade a economizar água da maneira como pode. Há quase trinta anos, VEJA São Paulo já mostrava como a estiagem exigia da população o uso da criatividade para não desperdiçar o recurso. A reportagem, publicada em janeiro […]

Por Thiago Ramaciotti
Atualizado em 26 fev 2017, 15h16 - Publicado em 31 jul 2015, 18h57
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  • Poço artesiano cavado na esquina da Avenida Paulista com a Haddock Lobo: seca no verão de 1986

    Poço artesiano cavado na esquina da Avenida Paulista com a Haddock Lobo: seca no verão de 1986

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    Não é de hoje que os problemas com a seca tiram o sono do paulistano, levando o morador da cidade a economizar água da maneira como pode. Há quase trinta anos, VEJA São Paulo já mostrava como a estiagem exigia da população o uso da criatividade para não desperdiçar o recurso.

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    A reportagem, publicada em janeiro de 1986, levava o título “Vivendo com a seca” e ainda dava dicas de como evitar o mau uso da água no cotidiano, em situações como banho, lavagem de roupas e  acionamento da descarga. “Lave os pratos depois de uma refeição em três etapas, sem deixar a torneira aberta. Molhe, ensaboe e enxague tudo de uma vez”, dizia o texto.

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    A matriarca da família Curi, radicada no Butantã, servia como exemplo de quem economizava nas atividades domésticas. Aos 84 anos, dona Carmela colocava uma bacia embaixo dos pratos durante a  lavagem para recolher a água e reutilizá-la no quintal.

    Dona Carmela, 84: reúso da água para lavar o quintal

    Dona Carmela, 84: reúso da água para lavar o quintal

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    Na ocasião, São Paulo voltava a passar por um período de estiagem depois de dezessete anos. O último grande aperto havia acontecido em 1969, quando a cidade ainda possuía 6 milhões de habitantes. A seca do verão de 1986 fez com que os paulistanos passassem por um racionamento de 24 horas a cada três dias.

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    Além das revendedoras de galões de água, que começavam a aumentar seus lucros com o aumento da procura pelo recurso, a reportagem também indicava as empresas de caminhão-pipa para quem precisasse de quantidades maiores.

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    “A última lista telefônica de páginas amarelas, de 1983, elenca uma dúzia delas”, dizia o texto. “Na semana passada, a Trapanoto e Tomaselli, da Vila Olímpia, cobrava Cr$ 900 000 por um caminhão de 16 000 litros, para descarregar na Freguesia do Ó”.

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