Jovem de 26 corre maratona menstruada e sem absorvente para conscientizar mulheres
Ser mulher definitivamente não é nada fácil. Imagine a frustração da blogueira Kiran Ganghi, de 26 anos, quando, na véspera de sua primeira maratona, em Londres, sua menstruação resolveu aparecer (desespero). Após treinar durante um ano, ela achou que seria desconfortável completar 42km de prova, tanto com um absorvente convencional quanto com um interno. + Jovem de […]
Ser mulher definitivamente não é nada fácil. Imagine a frustração da blogueira Kiran Ganghi, de 26 anos, quando, na véspera de sua primeira maratona, em Londres, sua menstruação resolveu aparecer (desespero). Após treinar durante um ano, ela achou que seria desconfortável completar 42km de prova, tanto com um absorvente convencional quanto com um interno.
E se você pensa que a solução dela foi surtar ou desistir, vai se surpreender: a maratonista decidiu que iria correr normalmente e deixar o sangue fluir. Apesar de a atitude corajosa de Kiran ter acontecido em abril, o fato acabou só repercutindo agora, depois de uma matéria recente da revista Cosmopolitan.
“Todos dizem para os homens que seus mamilos vão sangrar por causa do atrito entre suas camisas e sua pele. Preocupei-me que um tampão poderia ter o mesmo efeito e me machucar”, contou à publicação.
O resultado? Ela concluiu a corrida em 4 horas, 49 minutos e 11 segundos. Afirmou que a “ousadia” não foi planejada, mas pensou que seria uma boa ação para conscientizar as pessoas sobre as mulheres que não têm acesso a produtos de higiene ao redor do mundo, e ainda mostrar a elas que não é necessário ter vergonha de menstruar
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“Corri com sangue escorrendo pelas minhas pernas para as irmãs que não têm acesso aos tampões e para as que, apesar de cólicas e dor, escondem e fingem que ela não existe. Corri para dizer: ‘ela existe e nós superamos isso todos os dias’”.
A blogueira se formou em Harvard, renomada universidade americana, e também trabalha como baterista da cantora M.I.A. Saber conciliar tantas atividades também ajudou Kiran a conseguir treinar para a corrida e organizar uma campanha junto com duas amigas para arrecadar 6 000 dólares para uma instituição de combate ao câncer de mama.
“Correr uma maratona da maneira que você quer é uma forma de transcender a opressão. No percurso da prova, o sexismo pode ser derrotado”, escreveu ela em seu blog.
Apesar das muitas críticas, dá pra entender a atitude por trás da ação de Karin. Afinal, em pleno século XXI, por que menstruação ainda tem que chocar tanto?
E você, o que achou da atitude de Karin? Teria coragem de fazer a mesma coisa? Deixe sua opinião nos comentários!