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“Zika Zero” ganha mobilização em escolas públicas

Instituições dos 27 estados receberão visitas de ministros nesta sexta (19); ação visa conscientizar sobre a necessidade de eliminação dos criadouros do mosquito <em>Aedes aegypti</em>

Por Com Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 11h39 - Publicado em 16 fev 2016, 19h42
Aedes_aegypti - dengue
Aedes_aegypti - dengue (Muhammad Mahdi Karim/ Wikicommons/)
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Animada com o que considerou “bem sucedida” operação do último sábado (13),  a “Zika Zero”, realizada no país inteiro, Dilma Rousseff decidiu repetir a mobilização. Na sexta (19), ministros devem percorrer escolas públicas dos 27 estados para conscientizar a população sobre a necessidade de eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Será uma espécie de “arrastão da educação” contra a zika, disse um dos ministros que participou da reunião com a presidente.

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A ideia, desta vez, é que ministros casem agendas fora da capital com visitas a escolas públicas de primeiro, segundo ou terceiro graus, em diversos municípios. Mais uma vez, a presidente não quer que as autoridades visitem locais de suas bases políticas, mas em municípios diferentes.

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A presidente Dilma, por exemplo, irá a Pernambuco, onde terá duas agendas. Uma em Petrolina (PE), de entrega de casas do programa Minha Casa Minha Vida, e, em seguida, a previsão é que atravesse a ponte da cidade e vá para Juazeiro, na Bahia, onde visita uma escola pública para fazer uma breve palestra para os alunos. Não está decidido ainda o formato de como isso acontecerá e nem mesmo o local exato. A presidente poderá visitar ainda uma biofábrica, que trabalha no controle da transmissão da doença. No final da tarde desta quarta-feira, a presidente se reunirá novamente com vários ministros, no Palácio do Planalto, quando será definido o roteiro a ser cumprido por todos eles.

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Esta nova ação de sexta (19), está sendo coordenada em conjunto pela Casa Civil e o Ministério da Educação. O ministro Aloizio Mercadante já conversou com vários governadores, prefeitos das principais das capitais e alguns secretários estaduais e municipais, para desencadear a operação de repasse de informação a alunos, professores e trabalhadores dos estabelecimentos, pela capilaridade que uma escola tem. A avaliação é que este mecanismo poderá atingir 60 milhões de pessoas, ajudando na conscientização da população.

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Na ação de ministros nas escolas, eles estarão sempre ao lado de uma autoridade militar e de um agente de endemia, para esclarecer alguma dúvida que as pessoas tenham sobre o combate ao mosquito. Além da “aula” que os ministros irão dar sobre a necessidade de prevenção contra o Aedes aegypti, a intenção é apresentar um filmete mostrando onde é que pode estar o perigo, que será apresentado pelo ministro da Secretaria de Comunicação, Edinho Silva.

O filmete deve aproveitar a ideia lançada no Ceará que apresentou, em maquetes, duas casas, com os mesmos objetos à mostra, informando sobre os perigos de cada um deles e como você pode manter em sua casa caixa d’água e pneus protegidos de criadouros de larvas do mosquito. Por exemplo, mostraria uma calha entupida, que pode ser um foco de larva de mosquito, ao mesmo tempo que apresentará uma caixa d’água coberta, que poderia ser mantida em casa sem problema, se os cuidados forem tomados.

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A presidente se mantém empenhada no acompanhamento da epidemia de doenças provocadas pelo mosquito no país. Na reunião de segunda-feira, Dilma chegou a pedir ao ministro da Saúde, Marcelo Castro, com quem tem se reunido quase que diariamente, que explicasse didaticamente se há mesmo relação direta entre o zika e a microcefalia. Ao fazer o balanço sobre do “zika day”, Marcelo Castro afirmou que “não há dúvidas” por parte do governo federal de que a epidemia de microcefalia é uma consequência direta do surto da zika em algumas regiões do Brasil e citou os diversos dados divulgados pelos pesquisadores nos últimos tempos que comprovariam a tese.

No último sábado (13), ministros foram distribuídos em várias cidades do país na campanha nacional pelo “zika zero”. A presidente Dilma participou da campanha indo ao Rio de Janeiro, onde percorreu casas na cidade onde há preocupação do governo com a proliferação do mosquito por causa da Olimpíada. Neste dia, 220 000 homens das Forças Armadas ajudaram na distribuição de panfletos e dando explicações de como combater o mosquito.

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De segunda (15) até quinta (18), está em curso a segunda etapa da mobilização, quando 55 000 integrantes das Forças Armadas percorrerão o país ao lado de agentes de saúde.

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