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Teste de zika deverá ser obrigatório para gestantes no futuro

Especialistas alertam que gestantes devem usar roupas compridas e repelentes 

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 11h39 - Publicado em 15 fev 2016, 08h32
Aedes_aegypti - dengue
Aedes_aegypti - dengue (Muhammad Mahdi Karim/ Wikicommons/)
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Se for confirmada a relação entre zika, microcefalia e outras alterações neurológicas nos bebês, médicos que vêm acompanhando a evolução da epidemia afirmam que deve aumentar a gama de exames que as mulheres que querem engravidar terão de fazer como prevenção. 

“No futuro, não tenho dúvidas de que a sorologia (teste) de zika vai entrar nessa lista. Vai passar a ser um exame obrigatório. Quem não estiver protegida, vai ter de tomar a vacina, assim como já ocorre com a rubéola, por exemplo”, afirma o neuropediatra Marcelo Mashura Rodrigues, presidente da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil. 

Bem como os demais especialistas ouvidos pela reportagem, Rodrigues acredita que o zika pode levar a outros problemas, além de microcefalia e doenças oculares, que foram relatadas em estudo publicado na semana que passou. “Quando a mulher grávida tem rubéola, por exemplo, é comum o bebê ter alteração cardíaca” disse. O mesmo poderia acontecer com o zika, mas, segundo ele, respostas precisas só serão dadas à medida que as crianças crescerem.

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Até lá, as medidas de precaução indicadas para gestantes seguem valendo. Incluem sexo seguro, já que estudos indicam que zika pode ser transmitido pela relação sexual, uso de repelentes, roupas compridas, mosquiteiros e telas contra o Aedes aegypti.

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