WhatsApp vai suspender quem não compartilhar dados com Facebook

Aplicativo começou a disparar notificação aos usuários avisando sobre as mudanças em sua política de privacidade

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 jan 2021, 10h19 - Publicado em 8 jan 2021, 10h16
Imagem mostra logo do WhatsApp em iPhone
 (HeikoAL/Reprodução)
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O WhatsApp vai compartilhar dados com o Facebook. O aplicativo começou a disparar notificação aos usuários na quarta-feira (6) avisando sobre as mudanças em sua política de privacidade. Quem não aceitar a condição terá a conta suspensa, ou seja, o termo é obrigatório.

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“Ao tocar em aceito, você concorda com os novos termos e com a política de privacidade, que entram em vigor em 8 de fevereiro de 2021”, diz a notificação. “Depois dessa data,você precisará aceitar as atualizações para continuar usando o WhatsApp. Você também pode visitar a Central de Ajuda se preferir apagar a sua conta e desejar obter mais informações“, continua.

O que isso quer dizer?

Na prática, isso significa que empresas ligadas ao Facebook poderão armazenar, gerenciar e processar dados do WhatsApp. Em 2016 houve uma mudança do tipo, mas as pessoas poderiam negar o compartilhamento de informações.

Isso não quer dizer que empresas poderão ler suas mensagens. O aplicativo de mensagens usa criptografia ponta-a-ponta, o que significa que somente o remetente e destinatário podem visualizar o conteúdo

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O WhatsApp poderá compartilhar dados como de registro, número de telefone, endereço de IP, dispositivo utilizado, dados de transações e pagamentos e informações sobre como você interage com outros, incluindo contas de negócios. Facebook Payments, Onavo, Facebook Technologies e CrowdTangle ganharão acesso a esses dados.

O que diz a empresa

De acordo com o Facebook, as informações serão usadas para ajudar a aprimorar os sistemas de infraestrutura e entrega; entender como os serviços são usados; promover proteção, segurança e integridade em todos os produtos; aprimoramento dos serviços e experiências, incluindo sugestões para os usuários (como a recomendação de conteúdos, conexões de grupos ou amigos) e integração para conectar o WhatsApp com outros produtos do Facebook.

Vale lembrar que o Facebook já foi acusado de monopólio em dezembro. Segundo a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos e 48 autoridades estaduais, a companhia usa conduta anticompetitiva para manter monopólio das redes sociais. Assim, integrar os aplicativos contraria as ideias das autoridades do país. 

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