Esqueça aquelas monitorias chatas em que o guia parece recitar um texto decorado e entediante. Museus e centros culturais têm se preocupado cada vez mais em formar profissionais capacitados para conversar com o público durante as visitas às exposições. “Incentivamos a troca de impressões, tudo num clima informal, sem aquele tom professoral das visitas-palestras de antigamente”, conta Luciana Pasqualucci, coordenadora educativa do Museu da Arte Moderna de São Paulo (MAM) há 9 anos.
O termo “monitor” também virou coisa do passado. Agora chamados de arte-educadores, esses profissionais têm formação em artes plásticas, história, arquitetura, ciências sociais e pedagogia e recebem treinamento intensivo para interagir com o público, provocando questões e estimulando uma visão mais reflexiva sobre arte. Como a maioria das instituições abriga mostras temporárias, as equipes precisam ser versáteis e adaptar-se rapidamente a novos temas e abordagens. “Essa dinâmica é sempre um desafio”, diz Erick Orloski, responsável pelo núcleo educativo do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Ele explica que, semanas antes da estréia de uma mostra, os orientadores participam de encontros com curadores e entram em contato com materiais teóricos e de pesquisa. Portanto, não tem blábláblá. Confira a lista de museus e agende uma visita!