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Villa-Lobos, Cândido Portinari e Água Branca passam à iniciativa privada

Contrato de concessão de parques foi assinado nesta quarta-feira e prevê investimentos de 61,6 milhões de reais

Por Clayton Freitas
Atualizado em 10 ago 2022, 14h49 - Publicado em 10 ago 2022, 12h43
Parque Villa-Lobos visto de cima
Trecho polêmico: o edital do concessão teria omitido informação sobre área pertencente a empresa  (SIMA/Divulgação)
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O governo estadual oficializou nesta quarta-feira (10) a concessão dos parques Villa-Lobos, Cândido Portinari e Água Branca à iniciativa privada. Quem tocará os espaços será o Consórcio Novos Parques Urbanos, do mesmo grupo que já administra o Zoológico. A empresa poderá operar o espaço durante 30 anos, que poderão ser prorrogados por igual período.

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A licitação foi feita em março deste ano. Embora tenha assinado o contrato nesta quarta-feira, a concessionária só começará a atuar de fato nos parques no mês que vem, em setembro. Juntos, os três parques recebem cerca de 1 14 milhões de visitantes ao ano. Nos 30 anos em que irá explorar o espaço, ela deverá investir 61,6 milhões de reais em melhorias, sendo que a maior parte do valor, 46,9 milhões de reais, nos primeiros seis anos de contrato.

A empresa será responsável por toda a manutenção e modernização de estruturas. Também deverá ampliar a oferta de serviços como alimentação, lazer e do estacionamento, além de assumir os custos operacionais, tais como a vigilância e limpeza.

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Segundo o governador Rodrigo Garcia (PSDB), os parques continuarão com entrada gratuita. Ele classificou o acordo como importante para desonerar os cofres públicos. Só neste ano, já foram investimentos 72,4 milhões de reais em custeio dos 17 parques do estado, além e 17 milhões de reais para melhorias e investimentos, tais como reforma de quadras e parquinhos.

Apesar de não poder cobrar ingresso, a concessionária poderá explorar comercialmente todos os parques, locando imóveis, promovendo eventos e também cobrar dos eventuais locatários de quiosques destinados à alimentação.

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“O Villa-Lobos, como o próprio nome faz referência, nasceu conectado com a música. Já o Parque da Água Branca tem vocação e história distintas dos outros dois parques. Queremos reintegrá-lo ao tecido urbano daquela região. Respeito e valorização da origem e do histórico agro são nossas premissas”, afirmou Rogério Dezembro, sócio gestor do consórcio Novos Parques Urbanos.

 

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