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Vila Madalena terá acesso restrito no Carnaval

Uma das medidas de segurança tomadas este ano será o uso de drones, no lugar de câmeras de segurança

Por Estadão Conteúdo
14 fev 2019, 11h43
bloco casa comigo carnaval
 (Ricardo D'Angelo/Veja SP)
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Durante o Carnaval de rua paulistano, a Vila Madalena, na Zona Oeste de São Paulo, terá uma zona de acesso mediante revista, restrita a até 5 000 pessoas. Como em anos anteriores, serão proibidos a entrada de vendedores ambulantes e o desfile de blocos no local. O atendimento ao público será permitido só em bares e restaurantes fixos. Em toda a cidade, haverá 516 blocos de rua, entre os dias 23 de fevereiro e 10 de março, e a Prefeitura estima público de 12 milhões de foliões. 

No sábado, uma festa de rua não autorizada terminou em tumulto e depredação no bairro, o que fez moradores se mobilizarem. No dia ao menos uma pessoa foi conduzida à Polícia Civil. O desfile não tinha aval da Prefeitura. Vídeos nas redes sociais mostram correria após o lançamento de uma bomba de gás lacrimogêneo e o acúmulo de lixo na rua. 

A restrição abrange o quadrilátero formado pelas ruas Wisard, Girassol, Inácio Pereira da Rocha, Morás e Simão Álvares. Segundo o secretário municipal de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues de Oliveira, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) está monitorando novos casos e enviará agentes para a região mesmo no fim de semana antes da programação oficial, que começa no dia 23. Outro evento está marcado para o próximo sábado no Largo da Batata, na Zona Oeste da capital. 

Uma das medidas de segurança que serão tomadas este ano será o uso de drones, no lugar de câmeras de segurança. Em 2018, um estudante morreu eletrocutado ao encostar em um poste de monitoramento.

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No total, segundo a administração municipal, haverá 516 blocos previstos para os dias 23 e 24 de fevereiro, 2, 3, 4 e 5 de março – o pós-carnaval é em 9 e 10 de março. O número representa aumento de 12,4% em relação ao ano anterior, que teve 459 blocos. “Vai ser mais um grande Carnaval de rua”, disse nesta quarta-feira, 13, o prefeito Bruno Covas (PSDB). “Um evento democrático, que não permite a venda de espaços reservados, e descentralizado, com desfiles em 29 das 32 subprefeituras.” 

A maioria dos blocos se concentra na Sé (149), em Pinheiros (102), na Vila Mariana (46) e na Lapa (37), no centro expandido. Seguindo uma tendência das edições anteriores, parte das agremiações desfilará mais de uma vez, acrescentando também opções na agenda do pré e do pós-carnaval. A quantidade de desfiles também aumentou. Estão previstos 556, em 300 trajetos, 13,2% a mais do que no ano passado (491). O público estimado é de 12 milhões para os oito dias de programação. 

Neste ano, a programação não contempla a Avenida 23 de Maio, mas traz três novos trajetos de megablocos nas Avenidas Engenheiro Luís Carlos Berrini, Zona Sul, Tiradentes, no centro, e Marquês de São Vicente, na região oeste. Dentre os artistas confirmados estão as cantoras Maria Rita e Daniela Mercury e o músico Alceu Valença. Segundo a Prefeitura, há 16 megablocos previstos. 

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Patrocínio

O Carnaval será patrocinado por uma subsidiária da Companhia de Bebidas das Américas (Ambev), a Arosuco, que repassou 16,1 milhões de reais à Prefeitura, responsável pela organização do evento. Na primeira tentativa de conseguir patrocínio, em janeiro, o Município não havia recebido propostas. A subsidiária da Ambev apareceu só na segunda concorrência. 

Parte da verba de patrocínio também foi investida na oferta de carros de som e ambulâncias para 29 blocos de rua comunitários, com mais de três anos de experiência e público estimado de até 4 000 foliões. Secretário das Subprefeituras, Alexandre Modonezi diz que o fomento é um modo de expandir a festa para mais regiões. 

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