Vídeo mostra briga entre João Doria e Major Olímpio
Confusão entre o governador e o senador ocorreu na manhã desta segunda-feira (16)

O senador Major Olímpio (PSL) e o governador João Doria (PSDB) trocaram insultos na manhã desta segunda-feira (16). O caso ocorreu no Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), na Barra Funda, Zona Oeste da capital paulista. A confusão começou quando Olímpio tentou conversar com o tucano na chegada do local, onde ocorria um evento.
O senador abordou Doria com gritos e palavras de ordem: ele afirma que o governador teria convocado os policiais para a solenidade apenas para “fazer fotos”, o que teria incomodado oficiais, que acionaram Olímpio. As filmagens mostram o momento em que Olímpio entra no Dope. Ele dá início a uma discussão com Doria, e ambos começam a gritar ofensas um contra o outro.
Em seguida seguranças tiram Olímpio do Departamento, e ele é levado à força para fora do local. Em seguida, os portões são fechados. Por meio da assessoria do Palácio dos Bandeirantes, o governador afirmou que “está preocupado com a saúde dos brasileiros de São Paulo. Major Olímpio deveria honrar o seu mandato e fazer o mesmo. Não é hora de fazer proselitismo político eleitoral. É um desrespeito ao povo de São Paulo um senador da República que vira as costas para o grave tema da saúde pública. E quer fazer campanha política, ideológica e sindical na hora errada”.
https://twitter.com/majorolimpio/status/1239567034284990467
O Sindicato dos Delegados de Polícia de São Paulo soltou uma nota sobre o episódio, em que manifestou repúdio “às agressões da escolta do governador João Doria contra o senador Major Olímpio”. O texto afirma que Olímpio estava no local para “se manifestar democraticamente, quando foi agredido e retirado à força do local pela escolta poucos momentos após a chegada do governador.
“Ele foi impedido de denunciar os direitos perdidos com a Reforma da Previdência e o irrisório aumento de 5% oferecido pelo Governo, duas das mais recentes ações do governador Doria para destruir a já combalida Polícia Civil do Estado de São Paulo”, finaliza a nota.
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