Vereador é investigado por suposto enriquecimento ilícito
Camilo Cristófaro (Avante) também é alvo de processo de cassação por fala racista
O vereador Camilo Cristófaro (Avante) está sendo investigado por suposto enriquecimento ilícito. Ele teria efetuado transações financeiras no valor de R$ 730 mil entre janeiro e setembro de 2020, o que seria incompatível com a sua renda.
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A investigação é feita em conjunto pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual com base em relatório de inteligência do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), segundo reportagem publicada pela Folha de S.Paulo.
O vereador também é alvo de processo de cassação na Câmara. No dia 3 de maio, ele proferiu uma frase racista durante uma sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Aplicativos. Ele disse o seguinte: “Varrendo e lavando a calçada (…) é coisa de preto, né?”. Após a fala, o parlamentar foi desfiliado do seu então partido, o PSB.
Segundo o Ministério Público Estadual, o vereador comprou um carro por R$ 175 mil. Além disso, efetuou várias transferências no valor de R$ 15 mil para uma funcionária de seu gabinete.
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À Folha, o vereador disse “aguardar com serenidade a intimação para prestar depoimento”, uma vez que o dinheiro tem origem lícita e integra seu patrimônio, fruto da herança deixada pelos pais e seu trabalho.
A funcionária disse que as transferências são referentes ao uso de seu cartão de crédito pelo vereador, uma vez que o dele estava com problemas.