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Venda de motos cresceu 36,3% na capital entre janeiro e setembro deste ano

Entre os motivos estão o preço dos combustíveis, aumento do uso em serviços de entrega e troca de transporte público por veículo mais veloz

Por Clayton Freitas
14 out 2022, 06h00
Avanço: mercado de duas rodas cresceu o dobro na capital em relação à média do estado
Avanço: mercado de duas rodas cresceu o dobro na capital em relação à média do estado (Rovena Rosa/Agência Brasil/Reprodução)
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Em média, a cada seis minutos uma nova moto passou a circular pelas ruas da capital entre janeiro e setembro deste ano. Foram 61 981 veículos desse tipo vendidos no período, segundo dados da associação de fabricantes, a Abraciclo. Trata-se de uma alta de 36,3% no comparativo com o mesmo período de 2021, que já havia apresentado forte alta nas vendas, e mais do que o dobro de 2020.

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Além da já conhecida demanda para uso em serviços de entrega, outro fator vem chamando atenção dos especialistas: a quantidade de pessoas que, na volta do trabalho presencial, preferiu trocar o carro ou o transporte público pelas motos. Uma delas foi Willian Teixeira, de 37 anos, profissional de ensino a distância (EAD). No fim de 2021, com a volta do trabalho presencial, ele decidiu que compraria uma moto para evitar o transporte público. Pediu à empresa em que trabalha que suspendesse o desconto de 6% do vale-transporte e, com isso, decidiu financiar uma scooter de 13 000 reais, um modelo que tem pilotagem mais fácil do que uma moto convencional. “Eu cheguei a ir ao trabalho de carro, mas como ele é 1.6 ficou caro (o gasto com combustível). Então tive de optar pelo ônibus. Só que ficava quase uma hora no trajeto e, agora, com a moto, demoro menos de meia hora”, afirma.

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Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, classificou a alta demanda na cidade de São Paulo como “extraordinária”. “A expectativa vem se superando a cada mês.” Com isso, ele afirma que a espera pelo veículo pode chegar a até um mês nas concessionárias. “O uso de moto como meio de transporte alternativo cresceu e não passou. As pessoas sempre têm dúvidas e decidimos ajudá-las nisso”, conta o consultor Felipe Silva, 30, fundador da Bike Consulting, que orienta desde a escolha da moto até a vestimenta mais adequada.

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