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Três perguntas para…Claudio Fontana

Ator e produtor paulistano de 49 anos ficou com o papel de Lady Macbeth em montagem dirigida por Gabriel Villela

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 17h09 - Publicado em 26 Maio 2012, 00h50
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  • Primeiro foi anunciada a atriz Ana Paula Arosio. Depois, veio à tona o nome de Selma Egrei. Mas foi o ator e produtor paulistano Claudio Fontana, de 49 anos, quem ficou com o papel de Lady Macbeth na montagem dirigida por Gabriel Villela. A tragédia Macbeth, escrita por William Shakespeare, tem estreia prometida para sexta (1º) no Teatro Vivo.

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    VEJA SÃO PAULO – Como você foi parar no papel de Lady Macbeth?

    Claudio Fontana – O destino tramou essa armadilha (risos). A Ana Paula Arosio decidiu priorizar questões pessoais, e a Selma Egrei estava comprometida com a montagem de “Hamlet”, que estreia em outubro. Diante disso, o Gabriel retomou a ideia inicial de prestar uma homenagem ao teatro elisabetano e fazer uma encenação apenas com homens. Eu já fazia parte do elenco, no papel de Banquo. Portanto, só fui promovido.

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    VEJA SÃO PAULO – Interpretar Lady Macbeth é mais desafiador que o próprio personagem-título?
    Claudio Fontana –
    Ah, sem dúvida. Apesar de ser um papel menor na peça, a Lady Macbeth é pura vilania, exige uma interpretação intensa. Ainda mais para mim, pois acabo de sair de um personagem bíblico na série Rei Davi, da Record. É uma grande transformação, e o caráter do personagem mostra-se muito mais relevante que o seu sexo.

    VEJA SÃO PAULO – Você já interpretou uma mulher na comédia “Amigas, Pero no Mucho”. Sua preocupação é a mesma independentemente de ser uma tragédia ou um texto cômico?
    Claudio Fontana –
    Agora é completamente diferente. Este espetáculo não passa pelo realismo. Na encenação, um grupo de atores conta a história. Logo, em nenhum momento precisei trabalhar a voz ou a postura para dar um ar feminino à personagem. A maquiagem e o figurino remetem a Lady Macbeth e levam o público a entender o papel feminino, mas resumem-se a isso. Não preciso convencer o espectador de que sou uma mulher.

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