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Terreno do Wilton Paes, que desabou em 2018, receberá moradias populares

Projeto foi oficializado pela prefeitura nesta terça-feira (28); obras devem ter início ainda neste ano

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 jan 2020, 11h24 - Publicado em 29 jan 2020, 11h23
O prédio em chamas, na madrugada de 1º de maio de 2018: ele iria ao chão pouco depois.
O prédio em chamas, na madrugada de 1º de maio de 2018: ele iria ao chão pouco depois. (Willian Moreira/ Estadão Conteúdo/Veja SP)
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O terreno do antigo edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou após um incêndio em maio de 2018, deve receber a construção de moradias populares. A área localizada ao lado do Largo do Paissandu era de propriedade do governo federal e deve passar para a prefeitura de São Paulo, que promete construir um empreendimento de quatorze andares com cerca de 90 unidades habitacionais.

As obras, segundo o executivo paulistano, devem começar até 1 de maio. A área fará parte do programa Pode Entrar, que conta com 1 bilhão de reais em investimentos e prevê a construção de 10 000 unidades habitacionais voltadas para famílias de baixa renda na capital paulista. A transferência do imóvel para a prefeitura foi oficializada na terça-feira (28), após uma reunião entre o prefeito Bruno Covas (PSDB) e o Superintendente de Patrimônio da União, Fernando Bispo.

O terreno será doado para o município. A solicitação foi feita em 2019 e havia inicialmente sido negada pelo governo federal. Nas próximas semanas a prefeitura deve apresentar para a União o projeto que desenvolve para área.

Em 17 de janeiro, a Veja São Paulo apresentou na seção #SPsonha um projeto do arquiteto André Scarpa que escancarava a possibilidade de aumentar a capacidade de moradia daquele terreno. “O volume construído do antigo edifício era quatro vezes maior que o do proposto pela prefeitura. A altura de 48 metros é bem inferior aos 70 metros do Wilton, que tinha dezessete vezes a área do terreno, de 650 metros quadrados, em volume de construção”, explica.

 

 

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