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Teatro de Contêiner e prefeitura vivem impasse para realocação do espaço

Companhia critica falta de apoio financeiro e cessão curta do novo espaço; gestão municipalafirma que "grupo teatral age com total irresponsabilidade"

Por Laura Pereira Lima
11 dez 2025, 17h52 •
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Fachada do Teatro de Contêiner, na Rua dos Gusmões (Gui Christ/Divulgação)
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  • O Teatro de Contêiner da Cia. Mungunzá enfrenta novos impasses com a Prefeitura de São Paulo nas negociações sobre a realocação do teatro. O terreno, que fica na Rua dos Gusmões, em Santa Ifigênia, é um espaço público ocupado pela Cia. desde 2016 e foi alvo de ordem de despejo em agosto.

    A companhia aceitou a proposta da prefeitura de realocar as atividades para a Rua Helvétia.  “É uma alternativa que respeita nossa territorialidade e o modo como pensamos teatro e cidade”, afirmou o grupo em nota. Contudo, a Cia. afirmou que a Prefeitura estimou um custo de 2 milhões para a desmontagem, transferência e remontagem do espaço, mas ofereceu uma ajuda de R$ 100 mil, 5% do valor estimado.

    A prefeitura confirmou que ofereceu uma ajuda de R$ 100 mil, mas afirmou que nunca se comprometeu a custear a mudança para o novo endereço.

    Outro ponto de resistência do coletivo é o período de cessão do novo terreno. A Cia Mungunzá afirmou que solicitou a cessão do terreno da Rua Helvétia por 30 anos, “um período compatível com um trabalho continuado e de longo prazo”, e segundo eles, a contrapoposta da prefeitura foi de 2 anos.  Perguntada, a Prefeitura não respondeu sobre esse tópico.

    “Não podemos transferir o Teatro para um espaço do qual possamos ser removidos novamente a qualquer momento. Tampouco temos recursos para cobrir a diferença dos custos da mudança”, afirmou a Cia. em nota.

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    A companhia obteve uma liminar que garante a permanência no terreno atual até 25 de dezembro. “O grupo teatral age com total irresponsabilidade ao criar obstáculos para a desocupação do terreno na Rua dos Gusmões perto do prazo final determinado pela Justiça”, declarou a gestão municipal em nota enviada à Vejinha.

    A Prefeitura também afirmou que “não descarta tomar todas as medidas necessárias para que a decisão de desocupação do terreno seja cumprida”.

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