“Não adianta fazer greve com esse mote”, diz Tarcísio

Governador afirmou que estudos para concessões e desestatizações não deixarão de ser feitos

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
28 nov 2023, 09h37

Tarcísio de Freitas (Republicanos) mais uma vez criticou a greve organizada pelos sindicatos do Metrô e da CPTM que acontece nesta terça-feira (28). Pela manhã, em coletiva de imprensa, o governador considerou a paralisação “política e desarrazoada”.

“As desestatizações, os estudos para concessões, não vão parar, não adianta fazer greve com esse mote. Nós vamos continuar tocando porque nós dissemos que faríamos isso. E a operação da Sabesp vai acontecer ano que vem, podem ter certeza disso, e vai ser um grande sucesso”, falou. “Não adianta fazer greve, não tem o que ser negociado, não tem acordo, o governo vai continuar a fazer desestatizações e eles vão continuar discordando.”

Tarcísio negou a possibilidade de catracas livres durante a greve alegando questões de segurança. “Não temos como controlar o fluxo. Se acontecer um acidente, teremos falhado. Se uma pessoa for parar na linha, teremos falhado”, afirmou na segunda-feira (27).

Continua após a publicidade

Além dos metroviários e ferroviários, funcionários da Sabesp, Educação, Saúde e da Fundação Casa também aderiram à greve. As categorias unificadas reivindicam um plebiscito popular para as privatizações.