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Tarcísio autoriza estudos para privatizar quatro linhas da CPTM

Governador pretende conceder à iniciativa privada as linhas 10, 11, 12 e 13, enquanto ramais já privatizados são investigadas por falhas constantes

Por Hyndara Freitas
Atualizado em 10 abr 2023, 16h06 - Publicado em 10 abr 2023, 11h38
CPTM.
 (Diogo Moreira/MCW/Governo do estado de São Paulo/Divulgação)
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), assinou nesta segunda-feira (10) decreto que autoriza o início dos estudos para a privatização das Linhas 10 – Turquesa, 11 – Coral, 12 – Safira e 13 – Jade, que hoje são operadas pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), e a futura Linha 14 – Ônix – que pretende ligar Guarulhos a Santo André. Os estudos serão tocados pela Secretaria de Parcerias em Investimentos.

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A assinatura foi feita durante reunião com os secretários, que marcou os 100 dias de governo. “Agora a gente inicia os estudos para concessão das outras linhas da CPTM. O compromisso é ter um transporte público de qualidade”, afirmou o governador, que ainda destacou que já estão em obras os acessos da estação Aeroporto, da Linha Jade, aos três terminais do Aeroporto de Cumbica. Não há prazo para a conclusão dos estudos.

Atualmente, as Linhas 8 – Diamante e 9 – Esmeralda são os dois ramais de trem concedidas à iniciativa privada, bem como as linhas 4 – Amarela e 5 – Lilás do Metrô. Todas elas são administradas por empresas da CCR. Há duas semanas, foi lançado edital para concessão da Linha 7 – Rubi, que foi um projeto do ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB).

As duas linhas de trem acumulam falhas nos últimos meses, além de acidentes e descarrilamentos. O Ministério Público (MPSP) fez um relatório no âmbito de um inquérito, no qual apontou a necessidade da ViaMobilidade fazer ações emergenciais para garantir a segurança das linhas 8 e 9.

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Também nesta segunda, Tarcísio assinou a autorização dos estudos para viabilizar a concessão da Sabesp à iniciativa privada. Pesquisa Datafolha divulgada no último domingo (9) mostra que 53% dos paulistas são contrários à privatização da companhia de saneamento, e 40% são a favor.

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