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Sítio da Ressaca é exemplar tombado da arquitetura colonial

Encomendado por Maria de Vasconcellos, neta do ex-governador da capitania de São Vicente, o imóvel pode ser datado de 1719

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 nov 2018, 06h00 - Publicado em 16 nov 2018, 06h00

Um terreno de 8 750 metros quadrados no Jabaquara abriga o Sítio da Ressaca, um dos braços do Museu da Cidade de São Paulo. O imóvel é um exemplar da arquitetura colonial, identificado como casa bandeirista. Não há certeza sobre a data de sua fundação, mas a versão mais aceita é que tenha sido erguido em 1719, encomendado por Maria de Vasconcellos, neta de Antonio Aguiar Barriga, ex-governador da capitania de São Vicente.

O referido ano está presente em uma inscrição no batente de uma das portas. Ou seja, a construção celebra 300 anos em 2019. Outra característica interessante é a técnica com que as paredes foram levantadas. Trata-se da taipa de pilão, método que consiste no preenchimento de estruturas de madeira com barro úmido socado. Em 1972, a edificação foi tombada pelo Condephaat, o conselho estadual de patrimônio, sendo restaurada e aberta ao público sete anos depois. Veja curiosidades.

> Abaixo dos pés

Em um dos cômodos existe uma área onde é possível ver os diferentes pisos que a casa já teve. Embaixo da superfície com ladrilhos, já houve cimento, tijolos e entulho socado.

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> Telhas antigas

Até a restauração, que ocorreu no fim dos anos 80, a construção histórica possuía telhas originais. Elas datavam do século XVIII e tinham o nome dos oleiros que as fabricaram.

> Novo restauro

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Está em curso um estudo sobre o local onde o sítio está instalado, devido à constatação de avarias em sua estrutura. Concluída a análise, haverá nova restauração. A data prevista para a realização desse trabalho é 2019.

> Mais cultura

No terreno do Sítio da Ressaca está também o Centro de Culturas Negras Mãe Sylvia de Oxalá, que homenageia importante líder religiosa da região.

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