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Serviço permite checar se peça de veículo é ilegal

Objetivo do Detran.SP é o de tentar coibir o comércio de itens roubados e furtados

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 jul 2022, 16h50
caça-fraude
"Caça-fraude": objetivo do serviço é coibir o comércio irregular de peças (Detran.SP/Divulgação)
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Um serviço disponível dentro do aplicativo do Poupatempo Digital permite a qualquer pessoa verificar a procedência e origem de uma peça de um veículo usada e saber se ela é legalizada ou não. Segundo o Detran.SP, o objetivo é coibir a venda de produtos fruto de roubo e furtos.

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Para acessar o sistema, os interessados devem ter instalado em seus smartphones o aplicativo Poupatempo Digital, disponível para aparelhos que operam com sistema Android ou iOS. Depois, basta acessar o campo “Serviços”, e, na sequência “Veículos”, e finalmente “Consulta e Peças”.

A pesquisa está disponível para os seguintes veículos: moto, carro, caminhão ou ônibus. Ao fazer a leitura de um QRCode, ele indica a origem da peça, ou seja, qual foi o desmanche legalizado de onde o objeto saiu. Ao fazer a busca e se a peça estiver cadastrada, todas as informações irão aparecer automaticamente, tais como o tipo, o ano, a marca e o modelo do veículo.

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É possível ainda saber qual é a relação dos estabelecimentos credenciados que vendem as peças. O órgão montou um tutorial explicando em detalhes como fazer a consulta

Roubo e furto de veículos

Dados da Secretaria de Segurança Pública indicam que de janeiro a maio deste ano, 51 933 veículos foram furtados ou roubados no Estado de São Paulo. Entre os usos que os criminosos fazem desses veículos estão emprega-los em outros crimes ou ainda leva-los a desmanches irregulares, que por sua vez fomentam o comércio ilegal de peças.

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Desde 2014 o estado de São Paulo regulamentou a atividade de desmanches de veículos. Só no primeiro ano de vigência da lei, mais de 700 estabelecimentos irregulares foram fechados.

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As quedas consecutivas de roubo e furto de veículos após a entrada em vigor da lei foi propagada como sucesso de sua aplicação e levou até a criação de uma norma federal sobre o tema.

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