Secretaria de Saúde confirma três mortes por febre amarela
Apesar do risco de infecção estar descartado nas áreas urbanas, o alerta gerou alta na procura pela imunização na capital; saiba quem pode ser vacinado

Após confirmar três mortes por febre amarela desde o início de 2017, a Secretaria do Estado de Saúde negou que exista um surto da doença no Estado. A pasta está investigando outros seis casos suspeitos, mas explicou que trata-se de um vírus silvestre – ou seja, que circula apenas em matas e florestas no interior e só afeta animais que compõem esse ecossistema.
Dos três casos confirmados no Estado, um foi “importado” de Minas Gerais e os outros dois do interior, dos municípios de Batatais e Américo Brasiliense.
Apesar do surto de febre amarela estar descartado nas áreas urbanas, a procura pela vacinação aumentou em clínicas particulares da capital – o estoque do medicamento, no entanto, está zerado. Segundo a Secretaria de Saúde, São Paulo recebeu 1,7 milhão de doses do Ministério da Saúde no último semestre, que estão disponíveis na rede pública.
Apesar do alerta em Minas Gerais, o Ministério da Saúde informou que o calendário de vacinação não será alterado. Para crianças, a vacina contra a febre amarela é recomendada em duas doses, que são vitalícias. Quem não tomou as doses na infância deve tomar o “reforço” dez anos após a primeira medicação.
Quem pode ser vacinado:
- Pessoas que moram nas áreas de recomendação da vacina ou viajam para essas localidades e não tomaram as duas doses recomendadas pelo Ministério da Saúde
Quem não deve ser vacinado:
- Adultos que tomaram a primeira dose há menos de dez anos estão protegidos e não precisam adiantar a dose extra
- A vacinação não é recomendada para crianças menores de 6 meses, idosos, gestantes e mulheres que amamentam crianças de até 6 meses
Quem não pode ser vacinado:
- Pacientes em tratamento contra o câncer ou imunodeprimidos