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Samba-enredo: “Orun Aiyê”, da Vai-Vai, fez tremer as arquibancadas

A letra escrita por Osvaldinho da Cuíca e Serginho Raro consagrou a escola como campeã do Carnaval de 1982

Por Carolina Giovanelli
Atualizado em 5 dez 2016, 18h19 - Publicado em 21 jan 2011, 23h46
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  • Entoados com toda a força por Aldo Bueno, os 24 versos do samba-enredo “Orun Aiyê — O Eterno Amanhecer” consagraram a Vai-Vai como campeã do Carnaval de 1982. Durante sessenta minutos, a música acelerou os foliões vestidos com figurinos nas cores oficiais da escola, o preto e o branco, e fez tremer as arquibancadas armadas na Avenida Tiradentes, no centro. Na letra, escrita por Osvaldinho da Cuíca e Serginho Raro, são exaltados elementos da cultura afro-brasileira, principalmente do candomblé. Orun seria o espaço sagrado onde vivem os orixás, e Aiyê, os homens. “Fiz um show no Centro Cultural São Paulo nos anos 80, cantei “Orun Aiyê” e a casa veio abaixo”, lembra a sambista Leci Brandão. Fundada em 1930, a Vai-Vai ostenta treze títulos em sua prateleira. Os especialistas ouvidos por VEJA SÃO PAULO destacaram mais duas músicas da agremiação, uma de 1971, sobre a independência do Brasil, e outra de 1988, em homenagem a Jorge Amado. “Hoje os sambas-enredo estão muito iguais. Antigamente tinham mais poesia”, afirma a escritora Maria Apparecida Urbano, que acompanha o Carnaval paulistano há 36 anos.

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    VERSOS CAMPEÕES

    (…) É Orun, Orun Aiyê

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    É Orun o eterno amanhecer

    (…) E lá do alto quando o sol

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    brilhou

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    Eu avistei a pedreira de

    Xangô

    (…) Olorum

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    Canta meu povo em

    harmonia

    Olorum

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    Vai-Vai na apoteose da

    alegria

    VOTARAM

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    Evaristo de Carvalho, locutor do programa “Rede Nacional do Samba”

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    Leci Brandão, sambista e deputada estadual

    Maria Apparecida Urbano, autora de “Carnaval & Samba em Evolução na Cidade de São Paulo”

    Osvaldinho da Cuíca, compositor e sambista

    Robson de Oliveira, ex-presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo

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