Saiba quais serão as mudanças na Raposo Tavares, leiloada nesta quinta (28)

Reconfiguração da estrada permitirá a separação entre o tráfego local e o tráfego de longa distância

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
28 nov 2024, 15h07

Sistema das rodovias Castello Branco-Raposo Tavares

A concessão do Lote Nova Raposo, que será decidida em leilão nesta quinta-feira (28), terá 43 quilômetros a mais de vias marginais contínuas ao longo de todo o trecho urbano entre as cidades de São Paulo e Cotia, em ambos os sentidos da pista principal.

As obras das marginais devem R$ 432 milhões, de acordo com o governo do estado.

A reconfiguração da rodovia permitirá a separação entre o tráfego local e o tráfego de longa distância. Segundo o governo, a previsão é que os pontos de conflito na rodovia sejam reduzidos devido à grande quantidade de entrada e saída de veículos pelos acessos, que serão interconectados nas vias existentes.

Os novos investimentos também vão facilitar o deslocamento para outras cidades da Região Metropolitana. Estão previstas novas alças de ligação em interseções de grande importância no trecho, como na Avenida São Camilo (Granja Viana), na Avenida Escola Politécnica, na rua Sylvio Lagreca e Avenida Benjamim Mansur, bem como iluminação dos trechos urbanos e monitoramento por câmeras com identificação automática de acidentes, garantindo maior segurança na operação.

As vias marginais contínuas também servirão como uma alternativa de trajeto sem pedágio para os motoristas circularem normalmente dentro das cidades. As pistas expressas receberão pórticos de cobrança do sistema free flow. As tarifas serão cobradas por quilômetro percorrido.

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Essa modelagem da concessão contou com a parceria das prefeituras, que ficarão responsáveis por pensar, após a conclusão das obras, em soluções estratégicas de manutenção e adequação, e nas políticas de mobilidade urbana para atender a população.