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Roubos de bike em Pinheiros e no Itaim sobem 76%

O modo de atuação dos criminosos é semelhante: ladrões surgem na frente do ciclista e, em conjunto, puxam a bicicleta

Por Estadão Conteúdo
27 abr 2019, 12h59
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  • A grande concentração de bicicletas e patinetes na ciclovia da Avenida Faria Lima, na zona oeste de São Paulo, tem chamado a atenção de criminosos para a área. As regiões de Itaim Bibi e Pinheiros registraram aumento de 76% no número de furtos e roubos de bicicletas no ano passado em relação a 2017. As abordagens costumam envolver de três a nove criminosos. Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP), considerando o 14.° e o 15.° Distritos Policiais, que atendem a área, foram registrados 401 boletins de ocorrência no ano passado. Em 2017, foram 228 casos relatados à polícia. 

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    Para coibir a alta na criminalidade, ontem a Guarda Civil Metropolitana (GCM) começou a utilizar 12 patinetes para o patrulhamento nas Avenidas Faria Lima e Paulista, além do Elevado João Goulart (Minhocão). 

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    No caso de roubo na ciclovia da Faria Lima, o modo de atuação dos criminosos é semelhante: em alguns trechos da avenida, ladrões surgem na frente do ciclista e, em conjunto, puxam a bicicleta, podendo chegar a derrubar o usuário. 

    Na mesma ciclovia, também há relatos de pessoas em deslocamento nos patinetes vítimas de ladrões, que empurram o usuário, puxam o patinete e utilizam o veículo para outros roubos e furtos. Ainda não há dados oficiais de roubos de patinetes na SSP, mas usuários dizem que têm se tornado frequentes. 

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    O trecho próximo ao Instituto Tomie Ohtake é um dos mais visados. Segundo relatos de ciclistas e trabalhadores da região, isso se deve à iluminação deficitária e ao grande volume de arbustos, que impedem a visibilidade. As abordagens ocorrem principalmente no fim da tarde, após 17h30. 

    A Aliança Bike, associação do setor, defende que seja intensificada a ronda por policiais ciclistas, “assim como a investigação relativa à interceptação para desmantelar grupos e pessoas que recebem e revendem bicicletas originárias de crimes”. A Aliança orienta ainda que os ciclistas anotem o número de série de suas bicicletas, “que é hoje a maneira mais eficaz de recuperação de uma bicicleta roubada por meio do cadastro público no site da Secretaria da Segurança”.

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