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OLÁ,

Roberto de Jesus Sant’anna: redescoberta do sexo após transplante

Com 54 anos, atual presidente da Associação Brasileira dos Transplantados de Coração vive com novo órgão desde 2004

Por Daniel Bergamasco
Atualizado em 14 Maio 2024, 11h38 - Publicado em 15 out 2011, 00h50

“Sou tão hiperativo que, quando coloquei marcapasso, a bateria, que deveria durar uns quatro anos, descarregou em apenas dois. Tive, então, de recorrer ao transplante, que me trouxe de volta a saúde. Passei a fazer atividade física, mas algo moderado, como caminhar. Não dá para jogar basquete. Outra grande mudança foi ter de parar de trabalhar. Eu era técnico de automação predial e não poderia mais continuar no sobe e desce da obra. Ficava aflito, com medo de me tornar inútil para a sociedade. Acabei me envolvendo com a Associação Brasileira dos Transplantados de Coração (ABTC), da qual sou o atual presidente. Algumas semanas atrás, ajudei a organizar uma caminhada no Ibirapuera para ajudar os transplantados a se socializar. Incentivamos as pessoas a se cuidar. Há quem morra por bobeira, por não cuidar da alimentação ou não tomar direito a medicação para evitar a rejeição. Alguns homens suspendem o remédio por causa de seus efeitos colaterais, como a impotência. Eu tive disfunção erétil, então fui ao médico e ele me orientou na reposição de testosterona. Redescobri o sexo, a importância do carinho na relação. Sou casado com uma mulher de 40 anos, e apaixonado. Brincar com meu filho de 8 anos, que veio quando eu ainda tinha marcapasso e é cheio de energia, me mostra como a vida está só começando.”

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