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Lagos da Praça da República, em SP, passam por revitalização e peixes são “transferidos”

Peixes serão transportados para Aquário de Guarujá; última reforma foi feita em 2017

Por Laura Pereira Lima
15 jul 2025, 11h40
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 (Sérgio Barzhaghi/ SECOM/Divulgação)
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A Prefeitura de São Paulo começou a primeira etapa das obras de revitalização dos quatro lagos da Praça da República na sexta-feira (11), com o esvaziamento dos lagos e a remoção dos cágados e peixes que ali vivem.

Nesta etapa, será realizada a impermeabilização das estruturas, que atualmente apresentam perda de água, reforma das instalações hidráulicas e elétricas, atualização do sistema de filtragem e correção das rachaduras e vazamentos. Os lagos ficarão interditados por tapumes até o final da reforma.

Os cágados serão encaminhados ao CeMaCAS (Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres), onde passarão por exames clínicos e período de quarentena. Já os peixes serão transportados por caminhão-pipa até o Aquário do Guarujá.

O último reparo realizado nos lagos foi em 2017. Segundo a prefeitura, os resíduos jogados no local são retirados diariamente e também é feita a manutenção constante das bombas hidráulicas e do sistema elétrico.

História

Um dos mais tradicionais pontos da cidade, a Praça da República teve outros nomes ao longo de sua história. Um dos primeiros foi Praça das Milícias, por ter sido utilizada para treinamentos militares. Outro foi Largo dos Curros, por ter abrigado touradas e cavalgadas. Finalmente, recebeu a atual denominação após a Proclamação da República, em 1889, quando vereadores paulistanos alteraram o nome de várias praças e ruas da cidade.

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A região, então mais isolada, começou a se desenvolver a partir de 1892, com a construção do Viaduto do Chá, que ligava o centro velho ao novo. Dois anos depois, surgiu o Colégio Caetano de Campos, a primeira escola normal paulista, com projeto assinado pelo arquiteto Ramos de Azevedo. O prédio funcionou como instituição de ensino até 1978, quando os alunos foram transferidos para outros locais. Desde então, é sede da Secretaria Estadual da Educação.

Com o passar das décadas, seu entorno ganhou vizinhos ilustres, como os edifícios Esther (pronto em 1938), São Luiz (1944), Eiffel (1956), Itália (1965), Copan (1966) e Hilton (1971), que formam o pedaço tal qual o conhecemos hoje.

 

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