Quando a prefeitura entregou o Mercadão Municipal à gestão privada, em 2021, o prazo para a conclusão do restauro interno do edifício era junho de 2023 — o que não se cumpriu. “Demorou um ano apenas para começarmos as obras, devido à necessidade de aprovações de órgãos como o Conpresp e o Condephaat (o prédio é tombado)”, afirma Aldo Bonametti, 56, presidente da Mercado SP, concessionária que administra o espaço e o mercado vizinho, o Kinjo Yamato.
A promessa agora é concluir a reforma neste ano, o que incluirá áreas destinadas a dois novos restaurantes e a um rooftop. “O prazo atualizado para terminarmos a obra é junho”, explica o empresário.
Após revitalizar a fachada, a concessionária agora atua no restauro do teto e, em seguida, vai trocar os 3 000 metros quadrados de piso do Mercadão.
– Conheça 24 novidades na cidade em 2024, como a reforma do Mercadão
O mezanino passará de 2 000 para 4 500 metros quadrados e uma das torres terá o espaço para o rooftop. Algumas das mudanças ainda precisam de aprovação dos órgãos do patrimônio. No Kinjo Yamato, o trabalho atual acontece no telhado.
O investimento nessas etapas é de 88 milhões de reais.O projeto prevê a ampliação das calçadas do entorno do Mercadão.
O consórcio afirma que aguarda o término de obras da prefeitura na Avenida do Estado, feitas para tentar resolver problemas de infraestrutura que ameaçavam a estabilidade do edifício.
“Foram realizados serviços de contenção com estacas para dar estabilidade ao solo da lateral do Mercado e será executada a estabilização da parede de contenção do Rio Tamanduateí. A previsão de conclusão é o primeiro semestre de 2024”, informa a prefeitura.
Publicado em VEJA São Paulo de 05 de janeiro de 2024, edição nº 2874
Exposição com corpos humanos reais chega a São Paulo
História de amor de Sidney Magal vira comédia romântica musical e colorida
C6 Fest: os destaques do festival, que traz shows inéditos a São Paulo
A vibrante essência da Zona Oeste
“A língua é uma tecnologia de sobrevivência”, afirma Ailton Krenak
