É permitido usar as tomadas do Metrô para recarregar o celular?
Metrô não impede os passageiros de usar os dispositivos, mas ressalta que eles não foram instalados com esse fim
Para quem ficou sem bateria em uma estação de metrô, a “luz no fim do túnel” está escondida em um canto de parede ou atrás de uma pilastra. Cada vez mais, usuários do transporte público têm recorrido a tomadas espalhadas pelas plataformas para recarregar celulares e smartphones – mesmo não sendo essa a função original daqueles dispositivos. Em horário de pico, a procura aumenta e filas se formam.
Na maioria das estações, os passageiros se valem de tomadas que ficam em algum pavimento após as catracas e antes das plataformas de embarque e desembarque. De acordo com o Metrô, os dispositivos foram instalados para atividades operacionais e servem, por exemplo, para ligar equipamentos usados na limpeza. Com o tempo, no entanto, passaram a atrair a atenção dos passageiros.
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O Metrô informou que não impede os passageiros de usar as tomadas, mas ressaltou que elas não foram instaladas para essa finalidade. Em nota, afirmou que está atento “às necessidades de seus usuários e estuda formas de fornecer pontos para recarga de bateria de celulares”. A ideia contemplaria a ampliação dos pontos de Wi-Fi, atualmente disponíveis também nas Estações Paraíso, Ana Rosa, Jabaquara, Tamanduateí e Vila Prudente.
Pontos de recarga
Neste ano, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) implementou o primeiro ponto de apoio para carregadores de celular, equipado com seis tomadas e uma bancada de suporte, na Estação Pinheiros, na zona oeste, por onde circulam 200 mil pessoas diariamente. Em 2014, a companhia havia instalado pontos com duas tomadas nas Estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera.
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