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Bruno Covas permite retomada de universidades e reforço nas escolas

Atividades presenciais podem iniciar partir do dia 7 de outubro; definição sobre volta das aulas regulares só será divulgada em novembro

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 set 2020, 13h51 - Publicado em 17 set 2020, 13h14
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  • Bruno Covas, prefeito de São Paulo, autorizou nesta quinta-feira (17) a retomada das aulas presenciais em universidades a partir do dia 7 de outubro. Atividades de reforço para os ensinos infantil, fundamental e médio também poderão ocorrer a partir da data. A definição sobre a volta das aulas presenciais regulares, no entanto, só será divulgada em novembro.

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    “Não tem mais sentido, com os dados que nós temos, continuar a proibir o ensino superior na cidade de São Paulo. E em relação aos alunos de 0 a 17 anos, de responsabilidade do município, estado e rede privada, vamos liberar a partir de 7 de outubro as atividades extracurriculares”, disse Covas.

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    A prefeitura afirmou que irá continuar a realizar os inquéritos tanto de adultos quanto de crianças para poder avaliar se irá manter essa mesma linha ou se irá mudar de posição a partir de 3 de novembro.

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    Em resumo, o Ensino Superior terá o retorno presencial liberado em outubro. Já o Ensino Médio, Ensino Fundamental e o Ensino Infantil serão liberados apenas para atividades de reforço no mesmo mês.

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    Os anúncios foram feitos durante uma coletiva virtual da gestão municipal para divulgar dados da nova etapa do inquérito sorológico feito em estudantes da rede pública e privada. De acordo com esse levantamento, mais de 244 mil alunos das redes pública e privada já tiveram contato com a Covid-19 na capital paulista e 66% são assintomáticos. A terceira fase do inquérito sorológico entre crianças e adolescentes indicou que 16,5% dos estudantes possuem anticorpos contra a doença.

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    Pelo cronograma de reabertura do governo estadual, a retomada das aulas presenciais está prevista para o dia 7 de outubro. A condição é que 80% da população do estado esteja na fase amarela do Plano São Paulo por 28 dias.

    No estado, as escolas tiveram autorização para permitir o retorno aulas extra-curriculares, acolhimento e educação física no dia 8 de setembro. No entanto as prefeituras têm autonomia para decidir quando e se irão reabrir. Já na capital, Covas vetou a reabertura na data após resultado do inquérito sorológico realizado em agosto em crianças e adolescentes. Na pesquisa, foi apontado que 64% dos infectados desses jovens foram assintomáticos.

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    População é contrária ao retorno

    81% dos moradores da capital são contrários ao retorno das aulas presenciais na cidade de acordo com pesquisa. O documento foi divulgado na ultima quinta (10) pela Rede Nossa São Paulo.

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    Nesta quarta (16), o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Paulo divulgou uma nota pública afirmando que considera precipitado o retorno às atividades presenciais nas escolas levando em conta os dados atuais sobre a Covid-19 e os riscos à saúde dos alunos e funcionários educadores.

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    Os sindicatos que representam os servidores da educação tem medo dos riscos da reabertura neste momento. Por outro lado, as entidades que representam as instituições privadas cobram a liberação para retomada e dizem que a rede particular já está em condições de atender os estudantes.

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