Quadrilha causa incêndios e explosões e deixa cidade sitiada
Caso aconteceu na madrugada desta segunda-feira (19), em Morungaba; um policial ficou ferido
Uma quadrilha com pelo menos dez integrantes ateou fogo em três veículos e explodiu os caixas eletrônicos de uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF) na madrugada desta segunda-feira (19), em Morungaba, a 110 quilômetros de São Paulo. O objetivo dos ataques era deixar a cidade sitiada.
Os tiros e as explosões causaram pânico entre os 12 900 habitantes. Os criminosos atiraram contra a base da Polícia Militar e os estilhaços feriram um policial. Em seguida, fugiram, levando o dinheiro dos caixas. O valor não foi informado.
De acordo com o tenente Paulo Tenório, da Polícia Militar Rodoviária, antes de atacar a agência bancária, a quadrilha ateou fogo em dois carros roubados e em um caminhão baú com carga inflamável para interditar a rodovia Constâncio Cintra (SP-360), que liga a cidade a Itatiba.
O objetivo seria evitar a chegada de reforço durante o assalto ao banco. A carga do caminhão, de cabos de panela, foi espalhada na pista e também incendiada.
Com a rodovia bloqueada, os criminosos invadiram a cidade e espalharam o terror, disparando contra prédios públicos. O principal alvo foi a base da Polícia Militar, onde o policial foi atingido por estilhaços, sofrendo ferimentos leves.
Em seguida, o bando usou explosivos para arrombar os caixas automáticos da agência. As explosões destruíram o prédio. No dia 1º de abril deste ano, uma quadrilha já havia explodido uma agência do Banco do Brasil e um caixa eletrônico da prefeitura, na mesma cidade. Naquela ocasião, os criminosos também fizeram disparos para intimidar a polícia.
Na última quarta-feira (14), criminosos atearam fogo em um caminhão sobre a rodovia de acesso à cidade durante o ataque com explosivos a uma agência bancária em Bofete, interior de São Paulo. O motorista foi rendido e obrigado a atravessar a carreta sobre a pista.
Os criminosos também roubaram o cofre de uma casa lotérica e fizeram disparos contra a base da polícia. Ninguém foi preso. A reportagem entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública do Estado e ainda aguarda um retorno.