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Protesto contra a reforma da previdência tem confronto com a polícia

Servidores públicos municipais protestavam contra a medida, que está em análise pelos vereadores; polícia usou bombas de gás de pimenta

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 nov 2021, 20h12

Servidores públicos municipais entraram em confronto com policiais militares e guardas civis metropolitanos nesta quarta-feira (10) durante protesto em frente à Câmara Municipal de São Paulo. Os protestos se dão contra a reforma da previdência municipal, conhecida como Sampaprev 2, proposta pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), que está sendo analisada pelos vereadores.  

A concentração da manifestação começou por volta das 14h. O primeiro confronto com a Guarda Civil Metropolitana (GCM) ocorreu por volta das 16h30. Os manifestantes jogaram ovos, garrafas e mastros da bandeira contra o prédio da Câmara, em uma tentativa de invadir o local, e os guardas revidaram com bala de borracha. Os protestantes também atearam fogo em sacos de lixo na rua.

A Polícia Militar disparou bombas de gás pimenta contra os manifestantes e uma mulher se feriu e fraturou a perna após os disparos. O comércio na região fechou as portas e a passagem no Viaduto Jaceguai, onde fica a Câmara, ficou comprometida devido ao confronto. 

Por volta das 18h30, enquanto os vereadores trocavam insultos durante a votação da reforma, quando o vereador Rubinho Nunes (Patriota) estimulou que a galeria interrompesse o discurso da vereadora Silvia Ferraro, da Bancada Feminista do PSOL, outra confusão voltou a ocorrer do lado de fora. Os manifestantes lançaram pedras e pedaços de madeira contra o prédio da Câmara. A GCM respondeu com bombas de gás. 

Em nota, a prefeitura de São Paulo informou que “a Guarda Civil Metropolitana está atuando com reforços no entorno da Câmara Municipal, visando garantir a segurança do local, dos manifestantes e servidores do legislativo municipal. Os agentes sofreram investidas dos manifestantes, que buscavam adentrar o prédio. Os protocolos de uso progressivo da força foram utilizados para conter a situação e evitar danos”.

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O texto final da reforma da previdência está sendo discutido nesta quarta (10). Vereadores da oposição pedem que a votação seja suspensa. A proposta prevê que cerca de 63 mil aposentados que ganham mais que um salário mínimo (R$ 1.100) passem a contribuir com a Previdência municipal com uma alíquota de 14%. Atualmente, o percentual só é descontado de quem ganha acima de R$ 6.433 no município.

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