Continua após publicidade

Promotoria vai pedir que ‘monstro da Alba’ seja condenado a 125 anos

O pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira está preso desde outubro de 2015 no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros

Por Veja São Paulo e Estadão Conteúdo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h01 - Publicado em 15 ago 2016, 18h38
Jorge Luiz Morais de Oliveira serial killer alba monstro
Jorge Luiz Morais de Oliveira serial killer alba monstro (Adriana Farias/)
Continua após publicidade

O Ministério Público de São Paulo vai pedir que o pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, conhecido como “monstro da Alba”, seja condenado a 125 anos de prisão por assassinato e ocultação de cadáver de cinco pessoas na região do Jabaquara, na Zona Sul da capital. Os crimes foram cometidos em outubro de 2015 e desde então ele encontra-se preso no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros.

+ Os detalhes do caso do serial killer do Jabaquara

De acordo com o promotor de Justiça Fernando Luiz Bolque, responsável pela acusação, os homicídios teriam sido motivados por homofobia. “Todas as vítimas eram homossexuais e usuárias de droga”, afirmou. Segundo Bolque, também não está confirmada a suspeita de que Oliveira trabalhava como “soldado do tráfico” na região.

serial killer alba monstro jorge
serial killer alba monstro jorge ()
Continua após a publicidade

O pintor vai responder pelas mortes de Renata Christina Pedroza Moreira, Paloma Aparecida Paula dos Santos, Andreia Gonçalves Leão, Natacha Silva Santos e Carlos Neto Alves de Matos Junior. O caso da vítima Kelvin Dondoni Cabral da Silva deve ser excluído da denúncia, uma vez que não há provas suficientes para responsabilizar o acusado, segundo o promotor.

A última audiência de instrução está marcada para esta quarta-feira (17), quando devem ser ouvidas nove testemunhas de defesa, além do depoimento do próprio Oliveira. Cerca de 35 testemunhas de acusação já foram ouvidas. O caso deve ser levado a júri popular até o segundo semestre de 2017.

Os advogados de defesa, André Nino e Ezequiel Sanches, chamam de “prematura” e “descabível” o posicionamento do Ministério Público. “O promotor falando isso só está fomentando na população uma pré-condenação, o que pode contaminar as pessoas caso ele vá a júri popular”, diz Nino.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.