Há um mês, quinze colagens de uma bailarina misteriosa estão espalhadas por pontos da cidade, como a Avenida Amaral Gurgel (acima, à dir.), no centro. As imagens da moça em plena dança ou revistada em uma blitz policial são ampliações de fotos de Louise Chin e Ignacio Aronovich. “Presenteamos São Paulo com cenas que transmitem pureza em meio ao caos”, diz Louise. O projeto La Danse du Chaos também é composto de um ensaio (www.lost.art.br/ladanseduchaos.htm) que inclui a foto da esquerda, feita no Jaguaré. A identidade secreta da moça? Trata-se da bailarina clássica Andréa Lucchi, dona da escola Ballet Coppélia, na Saúde. “Tomei chuva e gastei as sapatilhas, mas adorei brincar de heroína”, diz ela.