Hospital custeia tratamento de bebê cuja mãe morreu antes de casamento
A enfermeira Jéssica Guedes passou mal no dia da cerimônia e faleceu durante parto de emergência; noivo (e pai) não precisará pagar a conta do Pro Matre
A maternidade Pro Matre Paulista vai isentar o tenente da Polícia Militar Flavio Gonçalves dos custos com a internação de sua noiva, Jéssica Victor Guedes, 30, que morreu de forma trágica na última segunda-feira (16). Além disso, todo o tratamento pós-natal da pequena Shopia, que nasceu prematura, não será cobrado.
Jéssica se preparava para subir ao altar, no domingo (15), quando passou mal e precisou ser internada às pressas. Deu entrada no endereço com morte cerebral devido a eclâmpsia e faleceu durante o parto.
Dias depois do óbito da futura esposa, o oficial da PM precisou recorrer a uma vaquinha virtual para conseguir os recursos necessários para o tratamento da bebê, estimado em dois meses e milhares de reais (ele pedia 100 000 e conseguiu 219 000 reais) – seu plano de saúde não era extensivo à filha. Agora, mais tranquilo, vai poder acompanhar a menina.
Em nota, a Pro Matre afirma que vai garantir a pai as condições necessárias para que ele se dedique à filha. Confira o texto na íntegra:
“Nós da Pro Matre Paulista nos solidarizamos com a dor do Tenente Flávio Gonçalves da Costa e das famílias dele e da paciente Francisca Jessica Victor Guedes, que deu entrada na Maternidade no último sábado, 14 de setembro de 2019, com morte cerebral devido a um caso grave de eclâmpsia.
Nosso compromisso é garantir que o Tenente Gonçalves possa exercer seu papel de pai e dedicar todo amor que a pequena Sophia precisa. Assim, nós da Instituição nos antecipamos para que os valores desde os procedimentos com a paciente Jessica e todo o período de internação da Sophia não sejam impedimento para a permanência da bebê em nossa UTI Neonatal e, com isso, não implicará em qualquer ônus às famílias.“