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Presos na Alesp são encaminhados para audiência de custódia

Grupo preso após protesto contra a privatização da Sabesp foi levado ao Fórum Criminal da Barra Funda no final da manhã desta quinta-feira (7)

Por Agência Brasil
Atualizado em 22 Maio 2024, 15h06 - Publicado em 7 dez 2023, 19h13
Grupo de manifestantes na frente do 27º DP (Rovena Rosa/Agência Brasil/Reprodução)
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Foram encaminhadas para audiência de custódia as quatro pessoas presas em um protesto contra a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na noite de quarta-feira (6) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O grupo passou a noite no 27° Distrito Policial (DP), do Campo Belo, Zona Sul, e foi levado ao Fórum Criminal da Barra Funda no final da manhã desta quinta-feira (7).

Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo, três homens e uma mulher foram presos em flagrante por policiais militares sob a acusação de quebrarem móveis na Alesp e agredirem policiais. Eles foram autuados por lesão corporal, dano, associação criminosa, resistência e desobediência.

A advogada Raquel Brito, que acompanha o caso, classificou a prisão como “injusta” e afirmou que houve ilegalidades na condução das pessoas. Ela diz ter confiança de que todos serão liberados na audiência de custódia.

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Um outro grupo de manifestantes passou a noite em vigília em frente ao 27º DP.

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Advogada Raquel Brito na vigília contra a prisão do grupo contrários à privatização da Sabesp, em frente ao 27° Distrito Policial (DP), no Campo Belo. (Rovena Rosa/Agência Brasil/Reprodução)

Privatização

A Alesp aprovou nessa quarta-feira o Projeto de Lei 1.501/2023, que autoriza o governo estadual a vender o controle da Sabesp. Foram 62 votos favoráveis e um contrário de um total de 94 votos. Todos os deputados de oposição se retiraram do plenário e não participaram da votação.

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A sessão foi marcada por protestos de trabalhadores da companhia e organizações da sociedade civil que são contrários à privatização da empresa. A votação chegou a ser suspensa, e a galeria do plenário foi esvaziada. De acordo com a assessoria de comunicação da Alesp, isso ocorreu “após uma parte dos manifestantes comprometer a segurança e entrar em confronto com a Polícia Militar”. A discussão da proposta foi retomada em seguida.

Manifestantes contrários à privatização fizeram uma vigília em frente ao 27ª DP para protestar contra a prisão do grupo.

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