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Presidente da Voepass se pronuncia pela primeira vez sobre acidente

Empresa voltou a operar rota de avião que caiu em Vinhedo na segunda (12)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 ago 2024, 20h27 - Publicado em 13 ago 2024, 20h06
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  • Foto de homem com óculos e cabelos pretos espessos
    Comandante José Luiz Felício Filho, presidente da Voepass (Reprodução/Reprodução)

    O presidente da Voepass, comandante José Luiz Felício Filho, emitiu nesta terça (13) seu primeiro comunicado desde o acidente de avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, na última sexta-feira (9). Ele expressou solidariedade às famílias das vítimas e destacou que a empresa segue “as melhores práticas internacionais” de segurança.

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    “Toda nossa equipe está voltada para garantir a assistência irrestrita das famílias. (…) Isso inclui transporte, hospedagem, alimentação, traslado e todas as despesas pelas quais nos responsabilizamos inteiramente. O apoio emocional também é nossa prioridade. Temos um grupo de psicólogos e médicos aqui no centro de acolhimento das famílias, que montamos em São Paulo”, disse.

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    Ainda não se sabe o que causou o acidente, mas a queda em espiral sugere a ocorrência de um estol, que acontece quando a aeronave perde a sustentação que lhe permite voar, segundo especialistas.

    Cancelamentos

    A Voepass já opera normalmente a rota. Plataformas de rastreio de voos registram decolagem e pouso entre Cascavel (PR) e Guarulhos (SP). A informação foi confirmada ao site CNN.

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    De acordo com os sites FlightAware e o FlightRadar24, a Voepass trafegou no trajeto na segunda-feira (12), em um voo que durou das 12h19 às 14h01. Foi escalado para a rota um ATR 72-600. A frota da empresa tem somente aeronaves da ATR, fabricante fraco-italiana.

    Ao pesquisar por bilhetes operados pela companhia na página da Latam, que comercializa suas passagens por parceria, só há disponibilidade para voos a partir de sábado (17).

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    Clientes com passagens compradas estão enfrentando dificuldades no cancelamento. A companhia já acumula mais de 4 000 reclamações no site Reclame Aqui, a maioria sem resposta da empresa.

    Investigação

    Polícia Federal está investigando a causa do acidente. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutos (Cenipa) também estão colaborando para apurar os acontecimentos e acompanhar os desdobramentos.

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    Segundo informações da plataforma de monitoramento de aeronaves Flightradar, o avião fez uma curva brusca nos momentos finais do voo e caiu aproximadamente 4 mil metros em cerca de 1 minuto. Um porta-voz da Anac declarou que tanto a aeronave quanto os tripulantes estavam em situação regular para voo.

    Dívidas antes da tragédia

    Destroços de avião que caiu em Vinhedo
    Destroços de avião que caiu em Vinhedo (Polícia Federal/Divulgação)

    Em reportagem publicada na coluna GENTE, de VEJA, documentos judiciais revelam o tamanho do rombo nas contas da Voepass, incluindo penhoras decretadas e dívidas com a União.

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    Com a Petrobras, a Voepass tem uma dívida de 26 milhões de reais. O presidente da empresa reconheceu na Justiça as dificuldades financeiras, mas foi absolvido por crimes contra a ordem tributária.

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