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Prefeitura quer criar anel cicloviário em São Paulo

Apesar da meta de criar 1 400 quilômetros de vias, gestão Covas vai apagar trechos ainda em 2018

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 ago 2018, 15h15
 (Leo Martins/Veja SP)
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O prefeito Bruno Covas anunciou nesta sexta-feira (3) um plano para criar, pelos próximos dez anos, 1 400 quilômetros de vias destinadas a bicicletas. A ideia é construir um anel cicloviário em avenidas importantes. como as marginais Tietê e Pinheiros, além de Bandeirantes, Tancredo Neves, Juntas Provisórias e Salim Farah Maluf.

São Paulo tem hoje 498,3 quilômetros, sendo 468  de ciclovias (estrutura elevada em relação ao viário) e ciclofaixas (via com pintura vermelha no asfalto).

Há ainda 30 quilômetros de ciclorrotas, estruturas com sinalização pintada no asfalto e placas indicando rota para ciclistas, que dividem espaço com os veículos.

O foco será na conexão da rede cicloviária a terminais de ônibus e estações de trens e Metrô. O conceito segue caminho previsto pelo Plano de Mobilidade, planejamento lançado três anos atrás e que norteia o crescimento da rede cicloviária da metrópole até 2030, com mapas e diretrizes.

O plano agora será apresentado e discutido em audiências prefeituras regionais – como previsto em lei -, na Câmara Temática de Bicicleta (CTB) e no Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT). Há ainda o planejamento da distribuição de bicicletários, paraciclos e “bike stops” (cabines onde o ciclista possa tomar banho e trocar de roupa).

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A proposta da prefeitura não cita os recursos necessários para expandir a rede nem cronograma ano a ano, o que deve ser discutido nas audiências públicas.

No orçamento da cidade para 2018, há 9 milhões de reais previstos para obras e manutenção de ciclovias, mas até agora nada foi gasto.

Enquanto o grosso do plano não será executado em um espaço curto de tempo, a gestão Covas pretende dar andamento até o fim do ano a propostas que estão há mais de um ano sendo discutidas, como em Pinheiros (Zona Oeste) e na Vila Prudente (Leste).

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Nesse último bairro, o ex-secretário de mobilidade Sérgio Avelleda chegou a participar de audiências públicas, em que se cogitou transferir as rotas segregadas para outros pontos, como a Avenida Zelina, uma das mais movimentadas da região, mas agora a gestão tucana anunciou a supressão total dos trechos.

Veja abaixo as ciclovias que sofrerão mudanças em 2018:

  • Nova ciclofaixa conectando a Rua Costa Carvalho ao terminal de ônibus Pinheiros, na Zona Oeste;
  • Obras na ciclofaixa Fernandes Moreira, que será substituída pela ciclofaixa Alexandre Dumas, na Granja Julieta (Zona Sul).
  • Supressão das ciclofaixas da Vila Prudente e da Vila Alpina. Nesses locais, a prefeitura afirma que os ciclistas poderão contar com a ciclovia existente na Avenida Luís Ignácio de Anhaia Melo, que margeia, mas não corta os bairros.
  • Substituição da ciclofaixa da Rua Lopes de Azevedo (apagada no ano passado pela Prefeitura Regional do Butantã) por uma ciclorrota dentro da mesma via, com barreiras como lombadas.
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Com Estadão Conteúdo.

 

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