Continua após publicidade

Prefeitura aumenta número de agentes à noite

O efetivo de agentes sociais saltará de 79 pessoas para 717 no período noturno

Por Estadão Conteúdo
21 jul 2017, 08h45
Um morador de rua foi encontrado morto sobre a calçada do cruzamento entre a Rua Teodoro Sampaio e a Avenida Doutor Arnaldo, em Pinheiros, na Zona Oeste, na terça-feira (18) (Hélio Torchi / Sigmapress / Estadão Conteúdo/Veja SP)
Continua após publicidade

Em meio às críticas de falta de agentes da Prefeitura ou problemas para abordar moradores de rua à noite, quando eles costumam concentrar-se em calçadas e praças, a gestão João Doria (PSDB) decidiu aumentar em nove vezes o total de assistentes sociais que rodam a cidade à noite para convencer sem-teto a irem para abrigos públicos.

Segundo o secretário municipal de Assistência Social, Filipe Sabará, a partir desta sexta-feira (21), o efetivo de agentes sociais saltará de 79 pessoas para 717 no período noturno, a partir das 18 horas, e o número de peruas que levam os moradores de rua para os abrigos municipais passará de 11 para 83 veículos. O acréscimo será feito com realocação do efetivo da manhã, que cairá de 817 para 100 agentes.

Com a mudança na estratégia, a gestão espera reduzir o tempo de abordagem e elevar a ocupação dos abrigos. Segundo a Prefeitura, há 12 696 vagas para moradores de rua e, na noite desta quinta, a ocupação chegou a 10 000.

“Com mais agentes e mais peruas, os abordadores vão acompanhar os moradores de rua até os centros de acolhida. Com isso, a gente espera acabar com as queixas de que falta vaga em determinado local”, completou.

Continua após a publicidade

Na manhã de quarta-feira (19), moradores de rua reclamaram que agentes de limpeza da Prefeitura estavam jogando água em cobertores na Praça da Sé, destruindo barracas e levando pertences. Segundo eles, faltam vagas em abrigos do centro e os assistentes sociais passavam recolhendo cadastro para a pernoite no início da tarde, quando a maioria não estava no local.

Segundo Sabará, todos os funcionários públicos e terceirizados são orientados sobre a proibição de recolher pertences pessoais, como documentos, remédios e roupas de moradores de rua. A remoção de barracas só é autorizada quando bloqueiam a passagem de pedestres.

Nesta quinta-feira (20), Doria disse que mandou apurar a denúncia de que moradores de rua da Sé teriam sido acordados com jato de água e voltou a negar o fato. Houve, disse ele, quatro cobertores molhados, mais tarde repostos.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 49,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.