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Prefeitura notifica Teatro de Contêiner, na Luz, para desocupação do terreno

Gestão municipal quer construir hub habitacional no espaço que abriga a companhia de teatro

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
29 Maio 2025, 19h32
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Fachada do Teatro de Contêiner, na Rua dos Gusmões (Gui Christ/Divulgação)
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A Prefeitura de São Paulo notificou, na tarde de quarta-feira (28), os integrantes do Teatro de Contêiner Mungunzá com uma ordem extrajudicial informando que os artistas têm até quinze dias para desocuparem o espaço localizado na região da Luz, no qual estão instalados há aproximadamente nove anos. A prefeitura informa que tentou uma reunião com o grupo representante do espaço.

Segundo os membros do teatro, documento apresentado pela prefeitura consta que o local será utilizado para um hub de habitação destinado à pessoas em vulnerabilidade social.

“A prefeitura entende que onde está situado o Teatro de Contêiner é ponto estratégico para que seja instrumentalizado um novo programa habitacional”, diz o documento da administração, como leu o ator Marcos Felipe, integrante da Cia. Mungunzá, em um vídeo no perfil do teatro.

Em um dos vídeos publicados no perfil do teatro, Felipe, aparece conversando com os oficiais de Justiça. “Estamos tentando marcar uma reunião com o subprefeito, com o secretário [de Projetos Estratégicos] Edsom Ortega, com [o secretário de Cultura] Totó Parente há mais de um ano e ninguém atende”, indica o representante.

A companhia ocupou o terreno em 2016, quando começaram a construir o espaço cultural que agora possui 11 contêineres marítimos, palcos de mais de 4 000 atividades socioculturais. A companhia foi premiada com o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em 2017, o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, e contemplada pela Lei Aldir Blanc.

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Em nota, a gestão municipal informou que convidou representantes do teatro para uma reunião na última quarta-feira, na qual discutiria a situação no local, porém ninguém compareceu. “A administração municipal reitera que a área será destinada a atendimento de famílias cadastradas em serviços municipais e moradores da região no âmbito das ações integradas que vêm recuperando toda a região central da cidade”, escreveram.

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