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Prefeitura lança botão de alerta para escolas em situações de perigo

Aplicativo “Botão AlertaSP" vai atender 8 000 escolas públicas e privadas da capital, e servirá para acionar GCM e Polícia mais rapidamente

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 abr 2023, 14h43
Aplicativo Botão AlertaSP servirá para que escolas notifiquem situações de violência.
Aplicativo Botão AlertaSP servirá para que escolas notifiquem situações de violência. (Prefeitura de São Paulo/Divulgação)
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A prefeitura de São Paulo lançou nesta quarta-feira (19) um aplicativo para que as equipes gestoras das escolas notifiquem imediatamente o poder público sobre situações de perigo  e violência nas unidades escolares. Chamado de “Botão AlertaSP”, ele vai atender 8 000 escolas das redes pública e particular da cidade de São Paulo, e também serão instalados botões de emergência físicos nas próximas semanas.

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A medida ocorre em meio ao aumento de ataques em escolas no país. Em 27 de março, uma professora morreu após ser esfaqueada por um aluno de 13 anos dentro da sala de aula, na escola estadual Thomazia Montoro, na Zona Oeste da capital.

O aplicativo será disponibilizado para a direção da escola, e logo de início poderá ser acionado por 10 000 profissionais já cadastrados previamente, como diretores de escolas, assistentes de direção e coordenadores pedagógicos. Assim que o botão for acionado, seja por meio físico ou pelo aplicativo, será iniciado um processo automático no Sistema Integrado de Gestão do Relacionamento com o Cidadão (SIGRC), responsável por identificar e tratar o motivo pelo qual o botão foi acionado.

Assim, o pedido será encaminhado rapidamente para equipe da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que tomará medidas como o envio de carros de segurança, o acionamento da Polícia Militar ou a solicitação de ajuda de equipes médicas, como o SAMU.

“Este é mais um dispositivo para que os funcionários das escolas possam se comunicar rapidamente com a nossa Guarda Civil Metropolitana, em um serviço integrado. Nós temos muita fé de que este aplicativo não precisará ser utilizado, mas eventualmente, se for necessário, a comunicação será direta com a GCM e a PM [Polícia Militar] mais próxima da unidade escolar”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

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